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Memória

Dez anos de empreendedorismo

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agencia1522T.jpgNesta quinta-feira, dia 7 de outubro, a COPPE / UFRJ celebrou o décimo aniversário de sua Incubadora de Empresas, uma arriscada iniciativa da instituição, que demonstra que a ousadia pode obter muito sucesso. A Incubadora criou uma demanda por mão-de-obra qualificada. Foram gerados 350 empregos, cem dos quais para mestres e doutores. As empresas, por ela geradas, já fizeram quinze pedidos de patentes, e têm faturamento previsto, para 2004, de 40 milhões de reais.
O coordenador da Incubadora, Maurício Guedes, destacou que as universidades federais terão um papel mais relevante no desenvolvimento econômico do país, caso seja aprovada a Lei de Inovações, e a UFRJ, com a inauguração do novo prédio da Incubadora de Empresas, pretende atender a um número maior de projetos. Nesse sentido, a Coppetec lançou novo edital e abriu um programa de design, estimulado pelo Sebrae.
A professora Ângela Uller, diretora da COPPE, trouxe boas notícias, ao relatar que a Coppetec já quitou o empréstimo contraído junto à Finep para criar a Incubadora. Além disso, atentando para a necessidade de inovação, e a inexistência de iniciativa semelhante no estado do Rio de Janeiro, a COPPE planeja montar um fundo de capital de risco que beneficiaria futuros projetos da Incubadora, que têm dificuldades em captar recursos no mercado financeiro, e para isto, busca concretizar uma parceria com o BNDES.
Marcelo Fontana, cuja empresa GROM foi a primeira a ser incubada na UFRJ, ao ser homenageado na solenidade, admitiu que a GROM não nasceria sem o auxílio da universidade, principalmente em áreas como marketing e departamento comercial.
A festividade contou com a participação da Orquestra UFRJazz, sob a regência do maestro José Ruas.