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Assembléia dos professores não aprova a greve

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No último dia 4, a Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj-SSind) realizou uma assembléia geral para discutir a questão da greve e a proposta do governo de reajustar a GED (Gratificação de Estímulo à Docência). O encontro foi realizado no auditório do Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde.
A GED foi criada em julho de 1998,em meio a uma greve nacional da categoria, em que era reivindicada reajuste linear.O governo adotou uma política de gratificações que provocou diferença de tratamento salarial entre ativos e aposentados.O valor dela é calculado com base numa pontuação. Cada projeto, pesquisa, orientação de graduação, enfim, cada atividade desenvolvida pelos professores representa um certo número de pontos, que no final de ano é somado e apresentado à universidade. Os professores que ainda estão atuando,podem acumular até 140 pontos e os aposentados apenas 60% da GED.A gratificação é recebida durante o ano posterior ao ano da avaliação.
A proposta oferecida pelo Ministério do Planejamento consiste em reajustar o benefício de maneira que todos os ativos recebam os 140 pontos.Já os aposentados ficam limitados a 91 pontos (65% da pontuação da GED). Após o reajuste, a GED será congelada e, por sua vez, o seu caráter produtivista de avaliação será suspenso.
Dos 246 participantes da assembléia, 109 foram favoráveis à proposta do governo, 54 foram contra e somente 2 se abstiveram. A hipótese de greve foi afastada mediante outra votação na qual 177 foram contrários a adesão dos professores à greve nacional, 29 favoráveis 12 se abstiveram.Com o resultado, o semestre 2004/2 inicia-se normalmente.