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UFRJ faz diferença

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agencia1075T.jpgApesar das dificuldades pelas quais a Universidade Federal do Rio de Janeiro passa, a academia não pára de ganhar prêmios e continua a ser destaque nas inovações tecnológicas, científicas e educacionais. Ontem, no Copacabana Palace, foi a vez do reitor, Aloisio Teixeira e do professor do Instituto de Biofísica, Radovan Borojevic, serem premiados pelo O Globo com o Prêmio Faz Diferença/2003 por suas iniciativas ou exemplos de atitude, contribuindo significativamente para mudar e melhorar o país.

O reitor, em seu discurso, deixou bem claro que o prêmio relativo a área de Educação era da Universidade. “Os projetos de alfabetização que já estão em ação nas comunidades do Complexo da Maré são frutos de um trabalho realizado por profissonais altamente qualificados, que mostra a Universidade empenhada na melhoria do sistema educacional. Estou aqui como representante de uma das maiores universidades do país”.

A UFRJ ainda recebeu mais um prêmio. Na categoria ciência, o prof° Radovan Borojevic, junto com a sua equipe, desenvolveram pesquisas inéditas com as células-tronco, que acenam com a possibilidade de criar órgãos sob medida em laboratório e acabar com a necessidade de transplantes de órgãos. Com este estudo espera-se desenvolver novos tratamentos para doenças cardíacas, câncer e mal de Alzheimer.

Segundo o cientista “este prêmio tem que ser dividido com os profissionais do Hospital Universitário da UFRJ e Pró-Cardíaco que diariamente tratam de pacientes com problemas cardíacos, câncer e Mal de Alzheimer. Isso demonstra que as universidades públicas continuam a ser celeiros de jovens que geram novos conhecimentos e saber”.

O evento ainda premiou outras personalidades, entre elas estava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que foi homenageado na categoria Política. O reitor aproveitou a oportunidade para sugerir ao Presidente da República que “sejam feitos investimentos na área de educação. Isto porque é na formação de profissionais que poderemos resolver os problemas relacionados ao saneamento básico, a segurança pública, ao transporte, a cultura e os das desigualdes sociais”.

Os candidatos nas 14 categorias foram escolhidos por jornalistas do “Globo”, em votação realizada nas principais editorias do jornal. Os nomes dos 42 indicados – três por categoria – foram então submetidos a um júri formado por jornalistas, personalidades de diversas áreas e leitores do “Globo Online”. O prêmio principal de Personalidade do Ano dado para Zilda Arns foi escolhido por outro júri, formado por seis jornalistas e um representante da Fecomércio.