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Faculdade de Medicina: primeiro lugar no Provão

Faculdade de Medicina

No final de 2003, o Ministério da Educação divulgou os resultados do Provão em sua última edição no formato original. Naturalmente, a ênfase maior incidiu sobre a nova proposta de avaliação do ensino superior adotada por medida provisória para vigorar a partir de 2004.
Assim, a imprensa silenciou, mas o fato é límpido: mais uma vez o curso médico da Faculdade de Medicina da UFRJ classificou-se em primeiro lugar, entre os mais de 90 inscritos.
Este resultado encerrou um ciclo de cinco anos de avaliação dos alunos de medicina na fase de conclusão do curso, baseada em prova teórica obrigatória, de conteúdo ligado às diretrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação para todo o Brasil. A UFRJ classificou-se em primeiro lugar em 1999, 2001 e 2003, e em segundo lugar em 2000 e 2002. USP (São Paulo) e USP (Ribeirão Preto) obtiveram a melhor posição nos anos pares.
Desnecessário dizer que a média obtida por nossos estudantes em cinco anos foi a maior do País, ultrapassando em mais de 10% o segundo melhor desempenho. Doravante, com a mudança de critérios, a comparação direta com estes resultados já não será possível, caracterizando-se o fim de um ciclo que, podemos afirmar sem medo de ufanismo, destacou a UFRJ de um modo muito especial.
Impressionante por si só, este quadro ganha mais destaque se considerarmos o maior volume dos recursos aplicados em ensino, pesquisa e assistência nas universidades públicas estaduais de São Paulo, em comparação à realidade das universidades federais.
O mérito, em primeiro lugar dos nossos estudantes por suas histórias de empenho e desempenho ao longo de sua vida acadêmica, é de muitos outros também: dos professores; das estruturas curriculares; da organização do curso e da administração da Faculdade de Medicina. Em um ambiente de ensino, em que exemplo e prática são tão importantes, certamente o trabalho dos funcionários do HUCFF e dos demais hospitais da UFRJ contribuiu para o êxito coletivo.
Muito mais do que orgulho pelo já conquistado, este resultado deve ser registrado por representar um estímulo e uma fonte de auto-reconhecimento e alegria para todos nós, o que é indispensável para o contínuo trabalho de aperfeiçoamento.

Artigo
Prof. Amâncio Paulino de Carvalho – Diretor Geral do HUCFF