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Presidente da ANDIFES participa do Consuni

No último dia 13, a profa. Wrana Maria Panizzi, reitora da UFRGS e presidente da ANDIFES compareceu na Sessão Ordinária do Conselho Universitário. A convite do prof. Aloisio Teixeira, a professora disse da importância de sua visita à universidade, ao destacar o papel fundamental da UFRJ na ANDIFES. “A ANDIFES vive um novo tempo”, completou a professora que enfatizou a nova fase da associação.

agencia866T.jpgNo último dia 13, a profa. Wrana Maria Panizzi, reitora da UFRGS e presidente da ANDIFES compareceu na Sessão Ordinária do Conselho Universitário. A convite do prof. Aloisio Teixeira, a professora disse da importância de sua visita à universidade, ao destacar o papel fundamental da UFRJ na ANDIFES. “A ANDIFES vive um novo tempo”, completou a professora que enfatizou a nova fase da associação.
Com intuito de dar início a um conjunto de reuniões que discutirão não só os problemas existentes entre as universidades públicas, como também o futuro dessas instituições; a reitora trouxe questões, conjunturais e estruturais, para serem analisadas pelos conselheiros.
Também foi discutido qual o verdadeiro papel da universidade na sociedade. Além de ser um espaço para o ensino, a pesquisa e a extensão, ela tem uma função preservadora, mediadora e antecipadora. Esta última é cada vez mais “imposta” às instituições, já que nelas estão os futuros líderes políticos, sociais e empresarias, ou seja, a universidade deve estar sempre à frente do seu tempo, ao estudar e solucionar futuros problemas. “Olharmos para realidade e conseguirmos projetar soluções enquanto projetos sociais”, completou a profa. Wrana.
A universidade no Brasil já nasceu fragmentada e por isso é complicado hoje formar um sistema único, porém como reitora da UFRGS “nós temos uma responsabilidade enquanto sistema, pois enquanto instituição isolada podemos ser importante, mas não como um todo”, afirmou Panizzi. A universidade pública serve como referência de qualidade para todo o conjunto de sistema de universidades e, por isso, a responsabilidade é grande, apesar de todas as dificuldades financeiras e estruturais que todas elas estão passando ultimamente.
“Através da associação entre ensino, pesquisa e extensão, nosso sistema é a expressão de uma determinada concepção de universidade, diferente dos colégios que se instalam em diversos pontos em nome de uma política de expansão. Por outro lado, o nosso sistema é uma demonstração que os brasileiros podem sim ter universidades tão qualificadas quanto as do mundo”. Além disso, a professora comentou do compromisso não só com a educação, que cada instituição tem como bem público (patrimônio social e não como mercadoria); como também com o desenvolvimento nacional, a diminuição das desigualdades sociais e regionais e a inclusão social duradoura.
No final, a reitora Wrana afirmou que mesmo enfrentando a falta de professores, de recursos para manutenção e tantos outros problemas, a UFRGS vem crescendo como instituição. Prova disso, é o aumento do número de matrículas no vestibular, no curso de pós-graduação e nas vagas no período noturno.
Hoje, todas as universidades públicas necessitam de investimento, ou melhor, aperfeiçoamento interno e externamente. Para isso, a ANDIFES está apresentando uma Proposta de Extensão para o Governo Lula. Esta proposta apresenta treze pontos fundamentais para tal aperfeiçoamento, como a duplicação do número de vagas para os cursos de graduação, melhores condições trabalhistas, além de maior autonomia universitária. Segundo a presidente da associação, “ou o governo dá uma resposta à proposta, ou não sabemos como vai ser a universidade amanhã, ou melhor, o ensino brasileiro amanhã”.