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Pesquisa apura ociosidade na UFRJ

Em resposta à força tarefa realizada pelo MEC que pretende zerar a ociosidade das Instituições Federais de Ensino até o fim do próximo ano, a Sub-Reitoria de Ensino e Graduação e Corpo Discente (SR-1) da UFRJ realiza uma pesquisa para controle das vagas ociosas da Universidade.

Em resposta à força tarefa realizada pelo MEC que pretende zerar a ociosidade das Instituições Federais de Ensino até o fim do próximo ano, a Sub-Reitoria de Ensino e Graduação e Corpo Discente (SR-1) da UFRJ realiza uma pesquisa para controle das vagas ociosas da Universidade.
O estudo, iniciado em Outubro do ano passado, é supervisionado por professores da UFRJ dentre os quais participa Graziela Moraes do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, o IFCS. Nele 3.000 alunos de graduação foram selecionados para monitoramento de sua condição acadêmica. A divisão desses universitários foi feita em alunos que estão fora do prazo de periodização, alunos evadidos da Universidade e os chamados alunos de controle que estão em situação regular.
Através de um questionário elaborado com a ajuda dos coordenadores de graduação da UFRJ, o objetivo da pesquisa é traçar um perfil socioeconômico dos estudantes bem como suas perspectivas em relação ao curso e a faculdade. “Para analisar o porquê da evasão, temos que saber o que motivou a saída do aluno. Muitas vezes, o que acontece é uma mudança de curso e não o abandono da Universidade” ressalta Ana Cristina Andrade, assessora do SR-1.
O questionário vem sendo aplicado desde o fim de maio e estará finalizado no início de agosto. Após a análise e confirmação das informações, será possível estabelecer a quantidade de vagas que realmente não estão sendo aproveitadas. Desse total o que não se enquadrar como evasão, será definido como troca de curso, de Universidade ou manutenção de vínculo nas unidades que a oferecem como continuidade de graduação.
Segundo a própria Ana Cristina, o aluno se desliga do curso e a Coordenação ou a Unidade em que ele está inscrito não se dá conta. “O estudo possibilitará um controle e acompanhamento do universitário. Cada área tem um grau de dificuldade que requer uma medida específica. Acreditamos em adaptações para a realidade de cada aluno e não numa ação única contra a ociosidade como a que o Mec propõe” avalia.