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UFRJ discute a Guerra no Oriente Médio

A Guerra no Oriente Médio foi tema de discussão ontem, dia 18/02, no auditório Pedro Calmon, no Forum de Ciência e Cultura da UFRJ. Esta é uma série de outras palestras que vão acontecer nos próximos dias em Brasília, Belo Horizonte e São Paulo.

A guerra no Oriente Médio foi tema de discussão ontem, dia 18/02, no auditório Pedro Calmon, no Forum de Ciência e Cultura da UFRJ. O primeiro seminário de uma série, tratará das possíveis conseqüências para o Brasil e para o mundo de uma guerra no Iraque e de uma eventual guerra na Coréia. Organizada pelo economista e professor José Carlos de Assis,a série conta com outros três seminários que acontecerão nos próximos dias em Brasília, Belo Horizonte e São Paulo.
“O seminário visa preparar a sociedade brasileira e o governo brasileiro a adotar medidas preventivas e para evitar um maior impacto da guerra, que será devastador.” – explicou o Professor José Carlos, que foi o primeiro palestrante do evento.
Na ocasião, o professor apresentou em linhas gerais o que será o seminário e sugeriu uma “conferência internacional contra o terrorismo e a miséria, um new deal de proporções mundiais”. José Carlos passou a palavra para o General Meira Matos, do Centro de Estudos Estratégicos da Escola Superior de Guerra e ex combatente da Segunda Grande Guerra , que expôs alguns detalhes a respeito das formas que a guerra pode tomar e dos efeitos da bomba de microondas, a nova arma norte americana.
Seguiu-se ao General, o Professor João Paulo Almeida Magalhães que falou a respeito da urgência que o Brasil tem em se preparar para voltar a se desenvolver depois de vinte anos de liberalismo e com a iminência da guerra no Oriente Médio. O Professor César Benjamin explorou viés econômico da guerra e o Professor João Alfredo Medeiros do Instituto de Química da UFRJ debateu os efeitos de armas químicas e nucleares que porventura venham a ser usadas no conflito.
As professoras Cristina Riche e Angela Gonçalves, assessoras do Reitor em exercício Sérgio Fracalanzza, foram mediadoras do debate. “A Universidade é a casa do saber e do espírito e, aberta a esse tipo de debate, pode ajudar a nos conduzir a uma sociedade mais amorosa.”- disse a Professora Cristina.