Há mais de um ano e meio, a Escola de Música da UFRJ sofre com mau cheiro. O problema é causado pela galeria de águas pluviais que passa debaixo do prédio. A CEDAE já foi acionada várias vezes mas não resolve a questão.
Supostamente, essa galeria deveria coletar apenas água da chuva mas diversas ligações clandestinas jogam esgoto no sistema, causando o mau cheiro. Como o prédio da Escola de Música é antigo, tem ligação direta com a rede pluvial. Quando chove forte, ocorre alagamento e o esgoto sobe.
A tubulação que passa no subsolo do prédio da Escola deveria desembocar em uma grande galeria localizada embaixo do Largo da Lapa. Entretanto, a passagem está bloqueada. Apesar de ter sido chamada diversas vezes, a CEDAE não resolve a situação. Segundo o diretor da Escola, João Guilherme Ripper, “a companhia apenas desentope a tubulação, o que é uma solução paliativa pois não resolve o problema de uma vez por todas. Para isso, ela teria que quebrar o chão e consertar tudo, mas eles dizem que não tem verba para isso. Além disso, a CEDAE também teria que acabar com as ligações clandestinas”.
O mau cheiro chegou a um ponto que, mês passado, a própria Escola de Música teve que pagar uma equipe de manutenção para passar uma noite inteira trabalhando até conseguir desobstruir a galeria.
A solução para evitar que o mau cheiro permaneça é realizar esse trabalho a cada mês enquanto não é feita uma obra que acabe definitivamente com a obstrução. Para Ripper “é sacrificante ter que pagar 250 reais para fazer um serviço que a CEDAE é responsável. O orçamento da Escola já é apertado e a companhia demora para nos atender”.