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Durante toda esta semana, o prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) abrigará no Salão Nobre (2ºandar) uma exposição realizada em conjunto com o Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos (1906-2002), do Instituto de Química. A inauguração será no dia 30 às 15h, e a exposição estará aberta ao público nos demais dias das 9 às 17h, no Largo de São Francisco nº1.
São mais de 100 peças (livros, fotos, documentos de arquivo) que mostrarão a participação da química dentro do contexto social, político, econômico, jurídico e histórico do século XX no Brasil e no mundo. Dentre os vários aspectos que serão abordados, mencionam-se: a ascensão do Nazismo; as armas químicas usadas nas duas guerras mundiais; o Estado Novo de Getúlio Vargas; a questão da dívida externa brasileira; as obras de Francisco Campos e documentos diversos editados pela então Universidade do Brasil. Complementando a exposição, serão exibidos objetos dos laboratórios de física e de química da antiga Escola Politécnica (atual Escola de Engenharia), que funcionava no atual prédio do IFCS, empregados no final do século XIX e no início do século XX. Todo esse acervo estará exposto num local que evoca o estilo arquitetônico art nouveau dos anos 20 e 30 do século passado.
– Mais do que uma simples exposição, o objetivo deste trabalho é mostrar o valor e a importância do trabalho conjunto de instituições de diversos centros da Universidade. Se as diversas áreas do conhecimento humano estão inter-relacionadas, a UFRJ deve espelhar essa característica, através de um trabalho de diálogo exaustivo e construtivo na busca do bem comum e do atendimento aos anseios da sociedade brasileira. – informa o prof. Prof. Júlio Carlos Afonso, criador e atual curador do Museu da Química Professor Athos da Silveira Ramos, do Instituto de Química, CCMN/UFRJ
Contando com o apoio das decanias do CFCH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas), do CCJE (Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas), do CCMN (Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza), da A3P (Associação dos Antigos Alunos da Escola Politécnica) e das diretorias do Instituto de Química e do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, os organizadores convidam todos a participar e a conhecer um pouco da memória da UFRJ, “poderoso instrumento de defesa e de valorização da nossa Universidade perante a opinião pública”.