As olimpíadas fazem parte da vida de muitos estudantes desde o ensino fundamental, e com Felipe Aizic não foi diferente. O então estudante de licenciatura em Matemática ficou com o sétimo lugar na Olimpíada Ibero-Americana de Matemática Universitária (Oimu) 2023, cujo resultado foi divulgado em novembro de 2024. Atualmente Aizic é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Matemática (PGMAT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A competição é voltada para alunos que estejam cursando a primeira graduação e contou com a participação de 12 países: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Espanha, Guatemala, México, Peru, Portugal e Venezuela. Ao todo, são premiados os dez melhores de cada país, e Felipe foi o único do Rio de Janeiro a obter uma medalha.
A UFRJ tem um histórico em conseguir pódios em competições internacionais. Em 2017, Valentino Sichinel conquistou medalha de ouro na International Mathematics Competition for University Students (IMC); já em 2024, alunos do curso de Engenharia do Petróleo da Escola Politécnica (Poli) da Universidade conquistaram o bicampeonato do Petrobowl Championship.
“As olimpíadas abrem portas, pois são uma forma de as pessoas olharem para você e saberem o seu potencial”, aponta Aizic. Além disso, ele frisa a importância das disciplinas da UFRJ para as questões que foram aplicadas na prova. Dentro da Universidade, Thiago Hartz, professor do Instituto de Matemática (IM), foi o principal incentivador do estudante por meio de questões que auxiliaram na sua preparação.
Estereótipos podem ser criados em torno de competições ao pensar que eventos como esse são apenas para estimular a competitividade. Mas Aizic aponta como isso é uma das qualidades das olimpíadas: “Eu descobri que, na verdade, o que mais importa para as pessoas é construir laços. Quando você faz uma olimpíada internacional, você conhece pessoas de outros países que vão tipo fora do escopo da sua bolha”, destacou Felipe.