Para aprimorar as relações entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a sociedade, foi regulamentado o compartilhamento de infraestruturas e laboratórios para ações voltadas à inovação, o que já era permitido pela Lei de Inovação Tecnológica. Agora, a resolução nº 6/2021 amplia as possibilidades de parcerias na Universidade.
O regramento possibilita o compartilhamento de laboratórios, equipamentos e demais instalações com empresas e outras Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) ou pessoas físicas, inclusive por criadores e inventores independentes, em ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Para Kelyane Silva, coordenadora da Agência UFRJ de Inovação, é mais uma forma de promover a relação universidade−empresa, além de fortalecer o ambiente de inovação da Universidade.
“É mais uma iniciativa da UFRJ para estimular parcerias e para a difusão das capacidades da Universidade. A UFRJ possui um ecossistema de inovação robusto e uma infraestrutura de laboratórios de excelência disponível para aqueles interessados em realizar pesquisas e o progresso tecnológico. Quanto à Agência, nosso papel é incentivar a implementação da política de inovação. Para as empresas, trata-se da oportunidade de fazer parte desse ambiente único onde o conhecimento se transforma em inovação. É bom para a UFRJ e é bom para a sociedade”, afirma.
O compartilhamento de infraestruturas já é realidade em muitas outras universidades do país e no mundo. O novo marco legal de ciência, tecnologia e inovação tornou a legislação mais flexível e prevê que as instituições compartilhem laboratórios com empresas mediante contrapartida financeira ou não, inclusive participação em propriedade intelectual.
Segundo Denise Freire, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, essa resolução regulamenta algo que já existia e que agora poderá ser feito trazendo melhor contrapartida para a UFRJ e dando mais oportunidades a empresas nascentes da própria Universidade.
“Iniciamos uma nova etapa de ações que fortalece a política de inovação da UFRJ. A nossa Universidade tem uma gama de laboratórios especializados e com equipamentos de última geração, que podem ser aproveitados e utilizados pela sociedade. Essa regulamentação abre um potencial de captação e geração de novas empresas, incluindo as empresas nascentes da UFRJ, que muitas vezes precisam de infraestrutura e não possuem. Trata-se de um marco na história da inovação da UFRJ”, explica Freire.
Considerada a universidade mais inovadora do país, segundo o último Ranking Universitário Folha, e eleita a melhor universidade federal do Brasil pelo QS Latin America 2022, um dos mais respeitados rankings acadêmicos, a UFRJ tem seu corpo social composto por mais de 65 mil estudantes, 9 mil técnicos-administrativos e 4 mil docentes. Estimular a expansão e aplicação do conhecimento gerado da universidade em produtos, processos e serviços inovadores capazes de fomentar o desenvolvimento socioeconômico do país é dever da UFRJ, intermediada por sua Agência de Inovação. O compartilhamento de laboratórios beneficia toda a sociedade.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Parque Tecnológico