Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de quatro a cinco milhões de mortes poderiam ser evitadas anualmente se a população global fosse mais fisicamente ativa. Entre os diversos benefícios, o esporte pode auxiliar seus praticantes no condicionamento físico, na saúde mental, na socialização e, também, na vida acadêmica. Na UFRJ, um grupo de estudantes encontrou no futebol uma forma de melhorar a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, representar a instituição nacionalmente.
Formado majoritariamente por alunos da Escola Politécnica (Poli), o time da UFRJ participa da Liga Universitária Brasil (LUB), campeonato que reúne instituições de ensino superior privadas e públicas. Segundo Vitor Diaz, estudante da Poli, a equipe foi formada em 2018 e, atualmente, está em primeiro lugar na fase carioca da competição.
“A liga hoje é formada por seis times do Rio de Janeiro e seis de São Paulo, que inicialmente competem em seus estados em regime de pontos corridos. As quatro primeiras equipes de cada campeonato estadual se enfrentam no mata-mata. Até hoje, ganhamos nove títulos”, destaca.
Por enquanto o time conta apenas com um jogador de outra unidade, mas os estudantes vêm se organizando para abrir inscrições a fim de formar uma equipe unificada de toda a Universidade. “Temos como nosso principal objetivo a evolução constante da equipe. Sendo a UFRJ uma das maiores universidades do país e com mais de 70 mil alunos, estamos esperando a entrada de atletas com grandes potenciais para o principal esporte do país, o futebol.”
Outro esporte em que a UFRJ vem ganhando destaque é o futsal. A equipe coordenada por Gabriel Nogueira, também estudante da Poli, reúne estudantes de cursos da Engenharia e Educação Física. O time irá disputar em outubro os Jogos Universitários Brasileiros, uma iniciativa organizada pela Confederação Brasileira de Desportos Universitários (CBDU) e apoiada pelo Governo Federal.
“A UFRJ já foi representada por times de handebol masculino e feminino, basquete, mas o futsal estará lá pela primeira vez”, conta Gabriel.
O impacto fora de campo
Os estudantes concordam que ingressar em uma equipe esportiva fez grande diferença em suas vidas pessoal, profissional e acadêmica. Entre os benefícios apontados pelos colegas está o desenvolvimento de novas habilidades, perseverança, melhoras na comunicação e no trabalho em equipe.
“Se não fosse o esporte universitário, talvez nem na metade da graduação eu estaria. Hoje eu estou empregado, já terminei todas as minhas matérias. O esporte me deu forças pra continuar, fazer amizades, me motivou a treinar e me esforçar nos estudos. Eu me orgulho muito do que eu conquistei”, comemora Gabriel.
Vitor ressalta que representar a UFRJ é um orgulho e uma responsabilidade que também impacta a sua vida e a de seu time.
“Sabemos o que estamos representando a instituição e constantemente usamos isso a nosso favor para nos impulsionar a melhorar cada vez mais. Acho que a palavra que mais resume isso é “responsabilidade”: a todo lugar que vamos jogar estamos levando o nome da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pensando assim sempre conseguimos jogar com muita vontade, orgulho e parceria”, conclui.
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