Nessa segunda-feira, 6/2, o ministro da Educação, Camilo Santana, esteve no campus da Cidade Universitária da UFRJ, em sua primeira visita oficial a uma universidade pública. Acompanhado pela agora ex-reitora e secretária de Educação Superior, Denise Pires de Carvalho, e pelo reitor em exercício, Carlos Frederico Leão Rocha, Santana circulou pelo Parque Tecnológico da UFRJ e pela nova sede da Reitoria.
A visita teve início no Museu Nacional, onde Camilo conheceu duas frentes de ação do Projeto Museu Nacional Vive: a construção do campus de Pesquisa e Ensino do Museu e a obra de restauração do Paço de São Cristóvão, sede da instituição bicentenária. A arquiteta Lúcia Basto, gerente executiva do Projeto, apresentou a estrutura de governança e as principais conquistas até o momento. Além disso, os temas das futuras exposições de longa duração do Museu, os desafios para a recomposição das coleções e as ações educativas que estão em curso no âmbito do Projeto também foram abordados com o ministro.
Sobre a visita ao Museu, o ministro disse que se emocionou com a situação da instituição, pensando em todos que lá atuaram por anos em diversos períodos. “Nós precisamos devolver aquele patrimônio o mais rápido possível pro brasileiro, pelo que ele representa pra nossa história, pra pesquisa, pra Universidade”, disse.
Em sua chegada à nova sede da Reitoria, Camilo foi recebido pelo chefe de Gabinete, José Luis Lopes da Silveira, e pelo diretor do Parque Tecnológico, Vicente Ferreira. Vicente afirmou que a visita do ministro vai impulsionar de forma positiva tudo o que acontece no Parque. “A gente tem aqui no Parque algo que é maravilhoso, é motivo de orgulho não só da UFRJ, mas, de modo geral, de todo o sistema federal de ensino superior, e acho que precisa ser mais divulgado. E, na medida em que a gente consegue apresentar o que existe aqui para a autoridade máxima do Ministério, certamente isso trará uma repercussão muito boa”, afirmou.
O reitor em exercício, Carlos Frederico Leão Rocha, destacou que a reaproximação da Universidade com o governo federal “significa uma mudança de perspectiva muito boa para os próximos quatro anos”. Segundo ele, é esperado “um relacionamento com o governo federal que possa permitir o funcionamento [da UFRJ] em melhores condições”.
Um dos principais desafios do Ministério da Educação (MEC) nos próximos quatro anos é reverter o processo de sucateamento do qual as universidades públicas foram vítimas. A ex-reitora da UFRJ e atual secretária de Educação Superior, Denise Carvalho, afirmou que o Ministério está trabalhando por uma recomposição orçamentária e “obviamente, pelo reajuste das bolsas, não só no nível da pós-graduação, mas também das bolsas de iniciação científica, de iniciação à docência. Então, haverá novidades em breve. E, se tudo der certo, a retomada das obras [da UFRJ]”.
O ministro Camilo pontuou ainda que “é o momento de estimular que as nossas empresas privadas invistam em inovação, invistam em tecnologia, que o Brasil possa desenvolver essa cultura de pesquisa e inovação.” Após reunião com o reitor em exercício, o diretor do Parque, o chefe de Gabinete e a secretária, o ministro voltou a Brasília dizendo estar feliz e impressionado com o que conheceu, e prometendo uma nova visita em breve.
Com informações da Comunicação do Projeto Museu Nacional Vive