A Universidade Federal do Rio de Janeiro conseguiu obter, em 10/1, o Registro Geral da Ilha da Cidade Universitária em seu nome. A obtenção do registro, junto ao 6º Serviço Registral de Imóveis do Rio de Janeiro, só foi possível mediante a colaboração e o esforço conjunto da Superintendência-Geral de Patrimônio, setor integrante da Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6), que também contou com o apoio do Escritório Técnico da Universidade, da Advocacia-Geral da União e da Superintendência do Patrimônio da União no Rio de Janeiro.
André Esteves, pró-reitor Gestão e Governança, comemorou a recente conquista para o patrimônio da Universidade destacando que o imóvel havia sido destinado à UFRJ pelo menos desde a sua reorganização, ainda quando se chamava Universidade do Rio de Janeiro (URJ).
“É com grande satisfação que comemoramos a obtenção desse registro tão importante para concretizar, de uma vez, o reconhecimento do direito real da posse e do domínio plenos da UFRJ sobre o imóvel da Ilha da Cidade Universitária, palco de ensino, pesquisa e extensão. A relação da UFRJ com o seu principal campus não se trata de mera detenção e disposição de imóvel funcional. A organização da Universidade – sobretudo a partir de 1937, como antiga Universidade do Brasil – se entrelaça com a própria ideia de concepção de uma cidade universitária, acentuando-se ainda mais a questão a partir da escolha dos terrenos destinados à sua preparação e, mais adiante, com a execução das obras de aterramento, construção de prédios e implantação da UFRJ nesse campus insular”, ressalta Esteves.
Denise Pires de Carvalho, que está deixando o cargo de reitora da UFRJ para assumir o comando da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC), comemora a conquista da Universidade, destacando o esforço empenhado para a regularização do imóvel. “Recebi com felicidade a notícia de que finalmente a UFRJ passa a ser nossa, de maneira formal. Encerrar meu mandato como a primeira reitora da Universidade recebendo esta notícia, após tantos anos de ações e esforços administrativos, me rememora a motivação que me trouxe até aqui. Resistir aos cortes orçamentários, obstáculos e batalhas. Lutar pela existência da UFRJ para que a sociedade possa frequentar esse espaço que reflete a importância da ciência e do saber. Deixo a UFRJ com a sensação de dever cumprido por entregar à comunidade acadêmica um espaço que sempre foi nosso. Cenário das nossas pesquisas, da nossa luta e dos nossos afetos presentes nas trocas diárias.”