Como informado na reportagem Evasão de cursos na Universidade: um fenômeno complexo, publicada no dia 11/2 no Conexão UFRJ, dados da Pró-Reitoria de Graduação (PR-1) apontam que a taxa anual média de estudantes que abandonaram seus cursos foi de 11% na década de 2010 a 2019. Na mesma matéria, foi apresentada a pesquisa da pedagoga Melina Klitzke, revelando que, entre os alunos pesquisados, de todos os que receberam algum tipo de auxílio estudantil nenhum evadiu.
O estudo mostra que, muitas vezes, o motivo do abandono está associado à dificuldade financeira. Por isso, a Pró-Reitoria de Políticas Estudantis (PR-7) oferece dez modalidades de auxílios estudantis. Os editais são preparados conforme a disponibilidade orçamentária, o que define a quantidade de alunos contemplados. Para garantir a permanência estudantil, a situação financeira dos estudantes é levada em consideração.
“O processo de avaliação socioeconômica para concessão dos auxílios considera critérios de renda familiar, o local de moradia da família e do estudante, as condições de saúde, de escolaridade e vínculos empregatícios dos membros da família, a condição de deficiência do estudante, dentre outros indicadores sociais e econômicos que interfiram na permanência na Universidade”, explica Cila Portugal, diretora da Divisão de Apoio ao Estudante (DAE).
Para participar do Programa de Auxílios da PR-7, é preciso ser estudante de graduação presencial e ter renda bruta per capita familiar de até 1,5 salário mínimo. As modalidades de auxílio oferecidas são: Alimentação (gratuidade nos restaurantes universitários), Alimentação – Macaé, Educação Infantil, Material Didático, Moradia, Transporte Intermunicipal, Transporte 1 – Duque de Caxias, Transporte 2 – Macaé, PCD e Permanência.
Para acompanhar novos editais, fique atento ao site da PR-7: www.politicasestudantis.ufrj.br
Este texto é resultado das atividades do projeto de extensão “Laboratório Conexão UFRJ: Jornalismo, Ciências e Cidadania” e teve a supervisão da jornalista Tassia Menezes.