Que relação há entre a alimentação, a ansiedade e o modo como as mulheres se enxergam, diante do espelho, em tempos de isolamento social? O que a convivência com a pandemia da COVID-19 tem provocado nos hábitos alimentares e na autoimagem femininos? Buscando responder a essas perguntas, o Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC) da UFRJ, em parceria com o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social (Lipis) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), deu início ao estudo Imagem Corporal e Consumo Alimentar: Possível Relação com o Isolamento Social.
São convidadas para participar mulheres com idade entre 19 e 59 anos que residam no estado do Rio de Janeiro e não estejam grávidas ou amamentando. Conforme foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRJ, as voluntárias devem responder a um questionário on-line, que será aplicado neste momento e seis meses após o término do período de isolamento social. Não é necessário envolvimento presencial com o estudo.
As perguntas estão relacionadas à imagem corporal das mulheres, aos hábitos alimentares, ao nível de ansiedade de cada pessoa, além de solicitarem dados gerais como cor da pele, idade e escolaridade. O tempo estimado para completar o questionário é de 20 minutos. “Apesar de longo, penso que pode ajudar a refletir sobre o momento difícil que nós, mulheres, estamos passando”, comenta Taís Lopes, professora do INJC, responsável pela investigação.
O estudo garante o sigilo das respostas e os dados não serão divulgados, preservando-se, assim, a identidade das participantes. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail epidemiologianutricionalufrj@gmail.com .