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Reitor e professora do Instituto de Economia apontam cenário catastrófico para a educação pública com a PEC 241. Veja os vídeos.

O Governo Federal interino enviou ao Congresso, em 15 de junho, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241) que prevê o congelamento dos gastos sociais por 20 anos.

Investimentos em Educação, Saúde e Previdência, direitos básicos garantidos pela Constituição, passariam a ter um teto limitado a valores dos anos anteriores corrigidos apenas pela inflação.

Roberto Leher, reitor da UFRJ, prevê um cenário catastrófico para a educação brasileira caso a PEC 241 seja aprovada. “Com o congelamento, haverá uma redução de gastos sociais da ordem de 8% do PIB nos próximos 10 anos, o que inviabiliza a possibilidade de manutenção de um sistema público de educação e saúde”, critica.

Para Denise Gentil, professora do Instituto de Economia (IE) da UFRJ, a proposta rasga a Constituição de 1988 e levará ao desmantelamento do Estado social brasileiro. “Os trabalhadores terão que dedicar parcela da sua renda para pagar serviços que antes eram fornecidos pelo Estado”, assinala.

Assista abaixo às entrevistas completas.

A concepção de Estado por trás da PEC 241

O significado da PEC 241 para a sociedade brasileira