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UFRJ conclui documento para contratação de obras no Museu Nacional

Termo de referência para obras emergenciais foi enviado ao MEC nesta segunda, 10/9

A Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ) enviou hoje (10/9) ao Ministério da Educação a documentação que define os critérios para contratação dos serviços emergenciais de reestruturação do Museu Nacional. O documento foi concluído conforme prazo estabelecido em reuniões entre a Universidade e o Governo Federal. 

O termo de referência define quais procedimentos deverão ser seguidos pela empresa que será contratada, como questões de segurança, cuidados na preservação e conservação dos acervos, instalação de tapumes e cobertura do edifício. Para essa fase da recuperação, a UFRJ contará com R$ 10 milhões, anunciados pelo Ministério da Educação na semana passada, cuja liberação está prevista para os próximos dias.

O documento foi elaborado em conformidade com as tratativas entre UFRJ, MEC, Iphan e Unesco e a elaboração contou com a participação de um grupo de trabalho constituído pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Coppe e Escola Politécnica, unidades de ensino da universidade, sob a coordenação do Escritório Técnico da instituição. Todas as etapas contaram com a interlocução do Iphan. Em caráter de minuta, o termo será submetido à apreciação da Unesco, MEC e Iphan, para eventuais contribuições. 

“O termo de referência é o início de uma longa caminhada de reconstrução do Museu Nacional e a UFRJ contou com os melhores quadros de seus profissionais para elaborá-lo. Sendo de extrema complexidade, não poderia deixar de abordar toda a delicadeza do processo de reforço estrutural”, disse o reitor Roberto Leher. “Há possibilidade de ainda termos acervos importantes, que serão recuperados com apoio da Unesco”, completou. 

Doações

Segundo Leher, a UFRJ trabalha agora em uma modelagem para fazer a gestão dos recursos de instituições que ofereceram ajuda financeira ao Museu. “Estamos planejando um processo de reconstrução que assegure, ao mesmo tempo, a força acadêmica dos programas de pós-graduação e as pesquisas do Museu Nacional”, disse o reitor. 

foto: Diogo Vasconcellos – CoordCOM/UFRJ