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II Esua reúne comunidade acadêmica em prol da inclusão

Evento procurou sensibilizar alunos e servidores sobre acessibilidade

 


Mesa de abertura II Esua. Foto: Diogo Vasconcellos – Coordcom/UFRJ

A UFRJ realizou, nos dias 16/5 e 17/5, a segunda edição do Encontro de Sensibilização UFRJ pela Acessibilidade (II Esua). O evento reuniu alunos, servidores e terceirizados para sensibilizar e discutir a importância da inclusão e da acessibilidade na vida universitária no auditório Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde (CCS).

A mesa de abertura contou com o pró-reitor de Pessoal, Agnaldo Fernandes, o pró-reitor de Políticas Estudantis, Luiz Felipe Cavalcanti, a vice-diretora da Diretoria de Acessibilidade (Dirac), Cláudia Martins, a coordenadora da Agência de Inovação, Iris Mara Guardatti, e a decana do CCS, Maria Fernanda Quintella.

Cavalcanti celebrou a importância de se construírem espaços formais e informais para discutir áreas sensíveis como a acessibilidade. “Precisamos de espaços democráticos como esse, plurais e com participação efetiva de todos, como com a criação da PR-7, do Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva e da Dirac. Garantir a acessibilidade é garantir a permanência dos alunos.”

Já Fernandes destacou que a Universidade é uma voz que não pode se calar e precisa resistir diante das dificuldades enfrentadas. “Realizar um evento como este é, também, ser um polo de resistência e de afirmação da UFRJ como um polo de conhecimento”, afirmou lembrando que ainda existe um caminho longo para sensibilizar a comunidade para a inclusão.

 


Servidoresno II Esua. Foto: Diogo Vasconcellos – Coordcom/UFRJ

Após a mesa de abertura, o evento contou com a apresentação de servidores da UFRJ com deficiência que explicaram as particularidades de cada caso, como dos surdos, cegos, disléxicos e pessoas com deficiência física. Como o professor da Microbiologia, Leonardo Rochetto, que ressaltou suas dificuldades enquanto aluno, pesquisador e, posteriormente, docente da Universidade. Para ele, mais do que as dificuldades de acessibilidade física, uma das maiores mudanças precisa ser atitudinal. “Muitas vezes não encontrei vaga na iniciação científica, enquanto outros colegas que buscavam depois de mim conseguiam”, contou ressaltando a importância de sensibilizar a comunidade.

Em seguida, foram apresentados programas realizados atualmente pela Universidade que visam a uma maior inclusão e à produção de conhecimento por meio de ferramentas de acessibilidade, como o Dosvox, produzido pelo Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais, que produz programas de computadores para cegos, e o Projeto Surdos, desenvolvido pelo Instituto de Bioquímica Médica, que desenvolve um glossário científico em libras.

Para encerrar o evento, aconteceu mais uma edição da Plenária do Fórum.