Na última quarta-feira, 18/9, aconteceu a cerimônia em comemoração aos 10 anos do Parque Tecnológico da UFRJ. O evento contou com a participação do professor Carlos Levi, reitor da UFRJ, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp. Saiba mais.

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Parque Tecnológico da UFRJ comemora 10 anos

Na última quarta-feira, 18/9, aconteceu a cerimônia em comemoração aos 10 anos do Parque Tecnológico da UFRJ. O evento contou com a participação do professor Carlos Levi, reitor da UFRJ, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp. Saiba mais.

Na última quarta-feira, 18/9, aconteceu a cerimônia em comemoração aos 10 anos do Parque Tecnológico da UFRJ. O evento foi realizado em um espaço cedido pela FMC, empresa norte-americana que atua no desenvolvimento de equipamentos e serviços para a exploração e produção de petróleo e gás e tecnologias subaquáticas. O vice-presidente da multinacional no Brasil, Paulo Couto, deu as boas-vindas aos presentes e abriu o encontro.

A celebração contou com a participação do professor Carlos Levi, reitor da UFRJ; do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp; do vice-reitor da universidade, Antônio Ledo; do diretor do Parque Tecnológico, Maurício Guedes; do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca; do secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Franklin Coelho; e do diretor do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) da Petrobras, Marcos Assayag.

Futuro promissor

Ao lembrar as origens do projeto, Maurício Guedes disse que não são apenas 10 anos de trabalho, mas 27 anos, desde quando aconteceram as primeiras iniciativas para a construção do parque.

Hoje, estão instaladas no parque 32 companhias, sendo 12 de grande porte e nove de pequeno e médio porte, além de 22 startups, firmas em fase de desenvolvimento que contam com projetos promissores, ligados à pesquisa e ao desenvolvimento de ideias inovadoras.

A expectativa é que no futuro mais de 200 empresas se instalem no local, gerando cerca de cinco mil empregos de alta qualificação. Guedes ressaltou que no Brasil há apenas 30 universidades de pesquisa, muito pouco para a imensidão do país. Por isso, é preciso trabalhar mais. “Assim estaremos construindo uma ponte entre a universidade e a sociedade do Rio de Janeiro”, salientou.

Em sua fala, Assayag frisou que, ao completar uma década, o parque é um exemplo a ser seguido.

Já o secretário municipal de Ciência e Tecnologia fez uma homenagem ao ex-reitor Aloisio Teixeira, repetindo uma frase dita por ele numa conversa: “Vamos fazer do Rio de Janeiro um território da inteligência”. Coelho, que concluiu sua graduação e mestrado na UFRJ, contou que devia esse tributo ao antigo gestor da universidade, que contribuiu muito para a implantação do projeto.

Em seguida, ocorreu uma premiação promovida pelo conselho do parque, que laureou a Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia), a Petrobras e a equipe que atualmente conduz as ações do Parque Tecnológico.

De acordo com Maurício Guedes, sem a coragem da Petrobras, que há 40 anos decidiu se instalar na CIdade Universitária, da Coppe, que há cinco décadas vem trabalhando e incentivando o desenvolvimento da pesquisa no país, e do conselho diretor, dificilmente o parque teria crescido tanto.

Sistema Fluminense de Parques Tecnológicos

Durante a cerimônia, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro revelou que existe um projeto do governo de criar um Sistema Fluminense de Parques Tecnológicos, cujo objetivo é unificar a organização de todos os parques do estado. Tutuca destacou que será necessária uma grande contribuição do Parque Tecnológico da UFRJ para orientar outras instituições a criar um espaço que ofereça oportunidades de alta qualificação.

O ministro Raupp enfatizou que o Parque Tecnológico é um exemplo de políticas públicas e que tinha a obrigação de vir prestigiar esse grande momento.

Finalizando a cerimônia, o reitor Carlos Levi destacou que o parque se desenvolveu pelo seu dinamismo e foi fortalecido pelas próprias condições da universidade, de sua estrutura, de seu corpo acadêmico, e também pelo amadurecimento da Coppe e da Petrobras. “Olhar para esse lugar é olhar para o futuro da nossa universidade”, concluiu.