Na última sexta-feira (23/8), aconteceu a primeira edição do Arraiá UFRJ na Cidade Universitária, que contou com cerca de 3 mil participantes, entre professores, estudantes de todos os cursos e pessoas da comunidade.

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Arraiá UFRJ movimenta Cidade Universitária pela primeira vez

Na última sexta-feira (23/8), aconteceu a primeira edição do Arraiá UFRJ na Cidade Universitária, que contou com cerca de 3 mil participantes, entre professores, estudantes de todos os cursos e pessoas da comunidade.

 

Arraiá

 

Na última sexta-feira (23/8), aconteceu a primeira edição do Arraiá UFRJ na Cidade Universitária, que contou com cerca de 3 mil participantes, entre professores, estudantes de todos os cursos e pessoas da comunidade. Na Praia Vermelha, o evento ocorreu pela décima vez consecutiva.
De acordo com a assessora especial da Pró-Reitoria de Extensão, professora Selene Alves Maia, esse foi o primeiro arraiá com “uma nova abordagem”, ou seja, organizado pelos estudantes. Na Cidade Universitária, teve como principal objetivo recepcionar os calouros.

Agenda cultural do Rio

Segundo o estudante de Gastronomia Rodrigues Gomes, a festa foi muito interessante. “É difícil ter evento grande e de graça aqui, e é legal para juntar os cursos”, disse.
Para Carlos Rangel, Pró-Reitor de Planejamento, a festa foi muito bem organizada. “A professora Selene e toda a equipa do CA foram importantes para o sucesso do evento, que, para mim, deve se repetir todos os anos”, assinalou.
Selene Maia destacou que o evento já faz parte da agenda cultural do Rio de Janeiro, referindo-se à sua realização na Praia Vermelha, e que tem também um caráter acadêmico.
A mesma opinião tem Telma Gil, chefe da seção de Cultura, Esporte e Lazer da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst): “O Arraiá tem objetivo pedagógico porque os estudantes passam a entender um pouco como funciona o trâmite dos procedimentos para a liberação de recursos públicos para eventos ou outra destinação”.
Ela frisou que outro objetivo do Arraiá UFRJ foi divulgar atividades de grupos artístico-culturais que não têm oportunidade de mostrar o seu trabalho.

Organização e homenagem

A festa foi organizada por estudantes de diversos centros acadêmicos da UFRJ com o apoio da Superintendência Geral de Políticas Estudantis (SuperEst), da Prefeitura Universitária, da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PR-3),  da Pró-Reitoria de Extensão (PR-5), do Grupo de Trabalho dos cursos noturnos da Cidade Universitária (GT Noturno) e do Fórum de Ciência e Cultura (FCC).
O homenageado desta edição foi o professor Carlos Tannus, que era um festeiro com compromisso com a cultura, na definição de Selene Maia.
“Tivemos, por exemplo, a apresentação de uma quadrilha de um município pobre, São João de Meriti. Tannus tinha esse espírito de resgatar a cultura e dar vez a talentos que nem sempre têm chance de se projetar”, lembra a professora.
Para Rangel, a homenagem ao professor Carlos Tannus é importante porque ele foi um grande incentivador da cultura popular. “Acho necessário redescobrir a cultura popular brasileira, muitas vezes esquecida, deixando-a viva na memória da sociedade”, concluiu.

Quadrilha