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CEG recebe informes sobre reformas na Residência Estudantil

Por Pedro Leite 

O superintendente-geral de Políticas Estudantis, Antonio José Barbosa de Oliveira, foi convidado, no dia 5/6 , pelo Conselho de Ensino de Graduação (CEG), a apresentar informes sobre a reforma da Residência Estudantil da UFRJ. As questões, que já haviam sido mencionadas por Antonio uma semana antes no Conselho Superior de Coordenação Executiva (CSCE), dessa vez foram acompanhadas por alunos moradores da Residência Estudantil.

Antonio relatou que já existe adesão suficiente de alunos à bolsa especial para desocupação do bloco feminino, possibilitando assim o início das obras. A bolsa especial foi concedida pela Superintendência Geral de Políticas Estudantis da UFRJ (SuperEst) para cobrir os custos das despesas com moradia dos alunos fora do campus, até o final das obras.

Segundo Antonio, a SuperEst está realizando um censo para mapear a situação dos atuais moradores do local. Esse censo não foi concluído devido à situação irregular de alguns residentes do prédio – alunos que coabitam os módulos com aqueles que passaram pelos procedimentos oficiais de seleção para moradia estudantil.

De acordo com ele, o objetivo da Reitoria é fazer um levantamento desses alunos, chamados informalmente de “agregados”, e oferecer a eles a oportunidade de participarem de processos seletivos oficiais para recebimento de auxílios.

Antonio afirmou que a obra coloca em evidência a necessidade de se promover o maior controle institucional sobre o espaço da Residência Estudantil, que é público.

Os estudantes presentes chamaram a atenção para o número de alunos que ainda não recebem auxílio-moradia por não terem sido selecionados nos últimos editais. Eles enfatizaram as dificuldades financeiras enfrentadas para moradia na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com Antonio, a UFRJ ainda não possui condições de infraestrutura para atender a todos os alunos que reivindicam bolsas de auxílio-moradia.

Registro dos projetos de extensão

Também foi aprovada a resolução que regulamenta o registro das atividades de extensão nos currículos dos cursos de graduação da UFRJ. Os conselheiros lembraram a importância da resolução, tendo em vista a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

O registro dessas atividades, já feito por alguns cursos da UFRJ, irá atender a lei federal nº 10.172, promulgada em 2001, que determina que 10% do total de créditos exigidos para a graduação no ensino superior sejam reservados para a atuação dos alunos em ações extensionistas.

A Pró-Reitoria de Extensão (PR-5) disponibiliza em seu portal uma cartilha para esclarecer os procedimentos de creditação das atividades. A cartilha também explica as diferentes modalidades de ações de extensão – programa, projeto, curso e evento – definidas pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (Forproex).

Levantamento de estudantes indígenas

A pró-reitora de Graduação divulgou ao Conselho que 173 estudantes da UFRJ se declaram indígenas. Esses alunos também receberão auxílio para estudar na universidade.