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Conselheiros do CFCH debatem informes do Consuni

Aconteceu, na última segunda (6/5), a 729ª Reunião Ordinária do Conselho de Coordenação do CFCH. Durante o expediente, a vice-decana, Lilia Pougy, fez um breve relato das últimas sessões do Conselho Universitário (Consuni). Entre os assuntos, a demissão do professor Geraldo Nunes, assinada pelo reitor Carlos Levi, atendendo a uma imposição da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com Levi, a decisão foi motivada para “proteger o professor Geraldo Nunes e otimizar o processo de defesa”. Lilia lembrou que a medida foi tomada não obstante a resolução do Consuni em contrário, e que “atingiu a autonomia universitária”.

A vice-decana relatou também o pronunciamento do pró-reitor Roberto Gambini (PR-4), que informou acerca da fiscalização da mesma CGU nas salas do 8º andar do prédio da Reitoria da UFRJ para apurar a presença de funcionários. “Há um clima de intervenção e beligerância na universidade. E nós precisamos estar atentos que isso possa se estender às unidades”, alertou Lila Pougy.

Ainda no expediente, o professor Amaury Fernandes, representante da Escola de Comunicação (ECO), informou a aprovação, por unanimidade, do corte de 120 vagas da unidade para o próximo processo seletivo. O motivo teria sido a carência de infraestrutura física no Palácio Universitário para abrigar os cerca de 1.600 alunos de graduação e pós-graduação. “É lamentável, mas não tínhamos o que fazer. A universidade tem recursos alocados pelo Reuni, mas que não foram repassados às unidades. A nossa parte foi cumprida, mas a contrapartida prometida não. Se não fizéssemos isso, a Escola entraria em colapso”, justificou o professor. Falando em nome da Decania do CFCH, Lilia Pougy disse lamentar a forma como a decisão foi tomada, “sem o devido tratamento no âmbito do Conselho de Coordenação do CFCH”.

Reformas curriculares no IH

Entre os pontos de pauta do Conselho, foram aprovadas as reformas curriculares dos cursos de Licenciatura – desde que submetidas às mudanças propostas pela relatora do processo, a professora Ana Maria Monteiro – e do Bacharelado em História, ambos do Instituto de História (IH).