O último debate entre os concorrentes ao cargo de reitor da UFRJ para o quadriênio 2011-2015 aconteceu nesta terça-feira (19/4), no auditório Rodolpho Paulo Rocco, o Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Embora sendo o encontro decisivo antes do confronto nas urnas, nos dias 25 e 26 de abril, o auditório esteve praticamente vazio.

">O último debate entre os concorrentes ao cargo de reitor da UFRJ para o quadriênio 2011-2015 aconteceu nesta terça-feira (19/4), no auditório Rodolpho Paulo Rocco, o Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Embora sendo o encontro decisivo antes do confronto nas urnas, nos dias 25 e 26 de abril, o auditório esteve praticamente vazio.

">
Categorias
Memória

CCS realiza o último debate entre candidatos a reitor

O último debate entre os concorrentes ao cargo de reitor da UFRJ para o quadriênio 2011-2015 aconteceu nesta terça-feira (19/4), no auditório Rodolpho Paulo Rocco, o Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Embora sendo o encontro decisivo antes do confronto nas urnas, nos dias 25 e 26 de abril, o auditório esteve praticamente vazio.

Debate no CCSO último debate entre os concorrentes ao cargo de reitor da UFRJ para o quadriênio 2011-2015 aconteceu nesta terça-feira (19/4), no auditório Rodolpho Paulo Rocco, o Quinhentão, no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Pela primeira vez, houve a participação direta dos candidatos a vice-reitor, Antônio Ledo e Lea Miriam, ambos da Faculdade de Medicina. Embora sendo o encontro decisivo antes do confronto nas urnas, nos dias 25 e 26 de abril, o auditório estava praticamente vazio, refletindo o desinteresse dos estudantes pela disputa. No primeiro turno, pouco mais de 8 mil deles foram às urnas.
 
Dividido em quatro blocos, o debate durou quase três horas e começou 50 minutos depois do horário previsto. No primeiro bloco, Carlos Levi, da chapa 10, e Godofredo Neto, da Chapa 20, apresentaram os programas e propostas de gestão, ambos agradecendo os votos recebidos, mas com visões diferentes sobre o resultado do primeiro turno. Para Levi, a quantidade de votos recebidos, descontados os brancos e nulos, já o deixaria vitorioso, pois 52% dos eleitores assinalaram que desejavam a continuidade da gestão. No ponto de vista de Godofredo, porém, a diferença de 0,6% mostrou de forma clara que mais da metade da universidade está insatisfeita com os rumos administrativos da UFRJ.
 
Candidatos conversam antes do debateNo segundo bloco, os candidatos puderam fazer perguntas diretas aos adversários, com a possibilidade de réplicas e tréplicas. O Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF), que dispõe sobre o financiamento compartilhado dos hospitais universitários federais entre o MEC e o Ministério da Saúde, foi o primeiro tema a entrar em questão. A partir do questionamento de Carlos Levi para a chapa 20, a candidata a vice-reitora Lea Miriam expôs que pouca atenção foi dada ao programa, o que prejudicou a universidade. Na réplica, Antônio Ledo, candidato a vice-reitor pela chapa 10, concordou que se houvesse tido o apoio ao REHUF não teria surgido a controversa Medida Provisória 520, que autoriza o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), mas frisou que não se resolvem os problemas dos hospitais universitários sem se pensar na priorização de investimentos na saúde para beneficiar a sociedade.
 
Outros assuntos entraram em discussão, como a expansão e interiorização da UFRJ, a segurança no campus da Cidade Universitária e a mudança de unidades da Praia Vermelha para a Ilha do Fundão. Levi rebateu críticas à gestão de Aloisio Teixeira, da qual fez parte como pró-reitor de Planejamento. Principalmente, quando indagado sobre os valores gastos com a elaboração do Plano Diretor, já no terceiro bloco, quando o público podia participar perguntando aos dois concorrentes.
 
Enquanto Godofredo Neto achava pertinente o questionamento, já que, em sua opinião, a falta de transparência na administração permitia que isso fosse posto em pauta, inclusive, relembrando que é direito de toda a comunidade acadêmica conhecer os planos e projetos para a área onde está o campus da Praia Vermelha. Levi respondia que tudo fora feito de forma clara e insinuou que faltou interesse em participar das discussões decisivas para a universidade.
 
No último bloco, ambos os candidatos conclamaram à participação no processo eleitoral, lembrando que durante todo o período em que estiveram em campanha procuraram fazer um confronto de ideias e não de indivíduos. O resultado do embate está previsto para o dia 27 de abril, sendo matéria de discussão e aprovação em reunião prevista para o dia 28. A lista tríplice com os nomes dos escolhidos pelo Colégio Eleitoral será submetida ao Ministério da Educação.