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ICB realiza o 1º encontro de atividades de extensão

Na última sexta-feira (19/11), a Casa da Ciência recebeu o I Encontro de Extensão do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da UFRJ, que reuniu coordenadores e professores com o objetivo de divulgar e fomentar a integração das atividades de extensão desenvolvidas na unidade. O evento contou também com a participação de coordenadores de extensão de outras unidades do Centro de Ciências e Saúde (CCS) da UFRJ e da diretoria da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Na parte da tarde, os coordenadores apresentaram as atividades de extensão de suas unidades, e destacaram as coordenações de extensão como criações recentes. “Até poucos anos atrás, as atividades eram iniciativas isoladas de professores”, disse a professora Tania Ortiga, coordenadora de Extensão do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), e citou iniciativas com a criação, em 1982, do Museu Espaço Ciência Viva, primeiro museu participativo de Ciências do Brasil, fundado por um grupo de cientistas, pesquisadores e educadores. A Coordenação de Atividades de Extensão (CATE) do IBCCF, criada em 2002, oferece hoje pelo menos 10 cursos de educação continuada.

Os coordenadores destacaram que as atividades de extensão, apesar de ainda pouco conhecidas no meio acadêmico, são um espaço de troca, conhecimento, processos criativos e prestação de serviços à comunidade, representando um caminho importante para a inclusão social. “Nós, como profissionais da área de saúde, temos que nos debruçar sobre a justiça social, e a atividade de extensão é um meio pra isso”, disse a professora Lúcia de Fátima Andrade, Coordenadora de Extensão as Escola de Enfermagem Anna Nery.

Ao final, os participantes avaliaram o encontro como satisfatório, por promover, tanto um espaço de troca e reconhecimento entre as ações de extensão, como a discussão das perspectivas para o futuro. Foram destacas a importância de avaliar a qualidade do ensino nas atividades e a necessidade de torná-las mais atrativas, através da obrigatoriedade de créditos de extensão para os alunos e da inclusão das atividades na carga horária dos professores. “É necessário institucionalizar a extensão, reconhecer seu conteúdo, espaço e trabalho”, disse a professora Diana Maul, coordenadora de Extensão do CCS-UFRJ.