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Malária Grave em discussão no Hospital Universitário

 Nessa quarta-feira (26/05), ocorreu a apresentação do tema “Malária Grave” no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF/UFRJ) com a presença de médicos e profissionais da área da saúde.

A palestra fez parte da Sessão do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias e foi apresentada pela doutora Gabriella Vanderlinde que esclareceu sobre as características da malária grave e mostrou exemplos clínicos do caso.

Trata-se de uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito do tipo Anopheles, que ocorre na maioria das vezes à noite e em regiões de característica rural, por isso, os viajantes para áreas desse tipo devem atentar para os riscos de transmissão. Há também ocorrências em áreas urbanas. 

No Brasil, a malária é mais recorrente na região amazônica: 99% dos casos da doença no país localizam-se nessa região. O principal sintoma é febre alta, prostração, náusea, vômito também são outros sinais de Malária. Não há vacina contra a doença.

De acordo com Gabriella, com a Malária diagnosticada, pode-se identificar a Malária Grave a partir de sinais como convulsões, hemorragias, anemia intensa, além de insuficiência renal, alteração da consciência, entre outros.

Os indivíduos que apresentam fatores de risco diante da transmissão da Malária, e que, portanto podem evoluir a doença para o caso grave, são crianças com menos de cinco anos, gestantes, idosos, transplantados e portadores do vírus HIV. “Na África, o tratamento para a Malária fica muito mais difícil, pois há mais casos de portadores de HIV”. Explicou a médica.

As medidas de prevenção da doença são as mesmas da dengue e da febre amarela. Desse modo, não deixar água parada em vasos, pneus, garrafas, poças, entre outras. é a melhor maneira de diminuir a possibilidade de contágio.