O “Seminário Internacional Inclusão em Educação: Universidade e Participação 2”, realizado entre os dias 3 e 4 de maio, teve como objetivo promover pesquisas que possam ser transformadas em políticas públicas para a Educação. A mesa de abertura do Seminário contou com as presenças das professoras Ana Maria Monteiro, diretora da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ, Carmen Teresa Anhorn, coordenadora do Programa de Pós Graduação em Educação da UFRJ (PPGE), e do professor Marcelo Macedo Corrêa e Castro, decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFRJ. O evento, realizado no Auditório Manuel Maurício de Albuquerque, foi organizado pelo Laboratório de Pesquisa, Estudo e Apoio à Participação e à Diversidade em Educação (Lapeade), vinculado à FE-UFRJ.
“Nosso objetivo é a aplicabilidade das pesquisas, mas sofremos uma paralisia devido à política, principalmente no período eleitoral, em que recursos dificilmente são liberados e, assim, dificultam a trilha acadêmica da inclusão”, comentou Corrêa e Castro. Para Ana Maria Monteiro, a linha de atuação da Faculdade deve estar concentrada em resolver os problemas de inclusão na universidade, para depois estender o programa a toda sociedade.
Apontando novas perspectivas, Carmen Anhorn pensa a inclusão nas suas diversas dimensões, da cultura até os sistemas educacionais. “São os grupos que se formam na esfera pública em torno de uma causa”, define.
Mônica Pereira colocou frente a frente os dados da “Universidade e Participação”, que desde a primeira edição, em abril de 2005, cresce gradativamente. “Esta inclusão só é possível com a extensão do projeto que vê na mobilização social o apoio essencial para chegar a novos horizontes”, resumiu.