Equipes dos cursos de Engenharia Elétrica, Naval e Oceânica, além do Instituto de Física da UFRJ, apresentaram as embarcações no Iate Clube do Rio de Janeiro, na última quarta.

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Barcos da UFRJ movidos a energia solar navegam no Iate Clube

Equipes dos cursos de Engenharia Elétrica, Naval e Oceânica, além do Instituto de Física da UFRJ, apresentaram as embarcações no Iate Clube do Rio de Janeiro, na última quarta.

O late Clube do Rio de Janeiro recebeu na última quarta, dia 20, a exibição de três barcos movidos a energia solar. O evento foi uma iniciativa de alunos da UFRJ e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que aproveitaram a disputa do Mundial de Vela da Classe Star, entre os dias 12 e 23 de janeiro, para divulgar o trabalho de desenvolvimento e pesquisa de fontes alternativas de energia. 

Os barcos Copacabana e Ipanema, que navegaram na raia da Baía de Guanabara, são frutos de projetos da UFRJ e da Uerj. Ross McDonald, campeão mundial de 1994, e George Szabo, atual campeão do mundo, foram os comandantes. O outro barco, Peixe Galo,  do Instituto Rumo Náutico-Projeto Grael, foi pilotado pelo iatista brasileiro Lars Grael. 

Ipanema competirá na Holanda

Composta por alunos das engenharias Elétrica, Naval e Oceânica e do Instituto de Física da UFRJ, além de discentes da Escola Superior de Desenho Industrial da Uerj, funcionários, mestrandos e professores-doutores, a  equipe Ipanema disputará o Frisian Solar Challenge, competição holandesa disputada entre embarcações movidas a energia solar, que terá a terceira edição realizada em julho de 2010. Esta será a segunda participação de uma equipe brasileira na competição.  A primeira coube à tripulação do barco Copacabana,  que conquistou o quarto lugar na Classe A e o sétimo lugar entre os 49 barcos que disputaram a competição em 2009.

Os alunos da UFRJ e da Uerj pretendem levar mais dois barcos para a disputa do torneio, ainda a serem construídos. Para cada barco, estima-se que os gastos totais cheguem a R$ 150 mil. Para isso, a equipe busca patrocínio. “Estamos na corrida contra o tempo porque a competição será em julho e só a importação de material demora um mês", lembrou Thiago Marinho, do 7º período da Engenharia Naval e Oceânica. "O projeto é muito sério. Um exemplo disso é que ele é acompanhado por seis doutores e dois mestrandos, além dos alunos", explica.