Para debater as possibilidades de integração da universidade no fomento à economia da cultura no Brasil aconteceu, nos dias 18 e 19 de novembro, o Seminário Nacional de Economia da Cultura e Extensão Universitária. Os temas centrais do encontro, realizado no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, giraram em torno da possibilidade de atuação efetiva da universidade na área da economia da cultura, da democratização do acesso à cultura, da profissionalização daqueles que atuam nessa área e da importância da economia solidária.
A pró-reitora de extensão da UFRJ, Laura Tavares, mediadora do evento, destacou a necessidade de criação de políticas públicas de economia da cultura que não dependam exclusivamente de uma visão mercadológica da área. A necessidade de implementação e garantia de acesso dos bens culturais à população também permeou o discurso de todos os convidados.
O diretor de Estudos e Monitoramento de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Afonso Luz, levantou a questão dos projetos em andamento do governo federal, como o vale-cultura. A mensagem final de todos os convidados foi voltada para a necessidade da parceria com a universidade a fim de qualificar o processo de gestão pública da economia da cultura no país.
O evento foi um trabalho em conjunto da UFRJ com o Ministério da Cultura, através dos programas de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec) e de Extensão Universitária (Proext Cultura).
Para a mesa de abertura do encontro também foram convidados Marco André Rodrigues de Carvalho, coordenador de Diversidade Cultural da Secretaria Estadual do Rio de Janeiro; Adair Rocha, representante do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro e no Espírito Santo; e Fábio Bechara, secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Economia Solidária.