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O que deixou o Rio de ressaca?

No dia 11 de abril, a primeira ressaca marítima do ano atingiu o Estado do Rio de Janeiro, trazendo prejuízos econômicos para a população. O fenômeno motivou a pesquisa apresentada pela aluna de Meteorologia Bárbara Lewis na XXXI Jornada Giulio Massarani, nesta quarta-feira (7/10), que analisou dados coletados antes e após as fortes ondas atingirem o estado, para verificar quais condições favoreceram a formação do evento.

“Nós estávamos interessados em analisar quais fatores foram responsáveis pela geração de ondas entre um e dois metros de altura. Pode parecer pouco, mas conforme essas ondas vão se aproximando da costa elas aumentam de tamanho”, disse ela, que teve o estudo orientado pelo professor Audálio Ribeiro Torres Júnior.

A junção de alguns fatores no dia anterior influenciou na ressaca. “No dia a maré estava alta e era lua cheia, que tende a deixar a maré ainda mais alta que o normal. Pela análise os ventos nesse dia estavam direcionados para as regiões sul e sudeste, dando condições para o surgimento da ressaca no dia seguinte”, expôs Bárbara.