O Conselho Universitário aprovou a implantação do Curso de Licenciatura em Química, na modalidade ensino a distância, em parceria com o Centro de Educação Superior a Distancia do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ). 

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Memória

Conselheiros manifestam-se sobre unificação dos vestibulares

O Conselho Universitário aprovou a implantação do Curso de Licenciatura em Química, na modalidade ensino a distância, em parceria com o Centro de Educação Superior a Distancia do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ). 

O Conselho Universitário aprovou a implantação do Curso de Licenciatura em Química, na modalidade ensino a distância, em parceria com o Centro de Educação Superior a Distancia do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ).  Durante a sessão desta quinta-feira (2/4), alguns conselheiros também se manifestaram sobre proposta de unificação dos processos seletivos das Instituições Federais de Ensino Superior a partir da reestruturação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 O professor Ricardo Medronho, representante do Titulares do Centro de Tecnologia, registrou a sua concordância com o fim do atual vestibular. “É algo extremamente perverso que obriga os alunos a se inscreverem em cinco ou seis exames. As pessoas de baixa renda ficam eventualmente impedidas em concorrer de igual para igual, porque muitas não conseguem isenção ou pagar a taxa de inscrição”, criticou Medronho, ressaltando ainda o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007 (Pnad/IBGE), que registra que de todos os estudantes matriculados no primeiro ano do ensino superior, apenas 0,04% residem no estado onde estudam há menos de um ano. “Nos Estados Unidos aproximadamente 20% dos estudantes cruzam as fronteiras estaduais para ingressar nas instituições de ensino e pesquisa”.

 O representante dos discentes, Rafael Nunes, também vê com “bons olhos” o fim do vestibular, destacando que se trata de um processo de afunilamento que não garante a entrada dos alunos nas universidades públicas. “Espero que esse projeto leve a maior atenção ao ensino médio público”’. O pró-reitor de Planejamento (PR3), Carlos Levi, classificou como “forte desafio” a expectativa de se implementar a proposta do Ministério da Educação  já, no próximo ano. “Não se trata de uma tarefa simples. Agora, de fato, ele representará uma revolução, não somente para a educação superior, como ao ensino médio que poderá se organizar melhor”.