Como parte do ciclo de palestras da exposição “Paisagens Neuronais”, promovida pela Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisadora do Instituto de Biofísica da UFRJ Penha Cristina Barradas abordou na última quarta, dia 28, a importância da substância mielina para o bom funcionamento do sistema nervoso central. ">Como parte do ciclo de palestras da exposição “Paisagens Neuronais”, promovida pela Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisadora do Instituto de Biofísica da UFRJ Penha Cristina Barradas abordou na última quarta, dia 28, a importância da substância mielina para o bom funcionamento do sistema nervoso central. ">
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Especialista aborda funcionamento do sistema nervoso central

Como parte do ciclo de palestras da exposição “Paisagens Neuronais”, promovida pela Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisadora do Instituto de Biofísica da UFRJ Penha Cristina Barradas abordou na última quarta, dia 28, a importância da substância mielina para o bom funcionamento do sistema nervoso central.

Veja aqui a exposição virtual no Banco de Imagens da CoordCOM

Confira a mostra de filmes na Casa da Ciência

Como parte do ciclo de palestras da exposição “Paisagens Neuronais”, promovida pela Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a pesquisadora do Instituto de Biofísica da UFRJ Penha Cristina Barradas abordou na última quarta, dia 28, a importância da substância mielina para o bom funcionamento do sistema nervoso central. A apresentação foi precedida por uma visita guiada, na qual a palestrante explicou o significado de algumas das 50 imagens inéditas sobre a estrutura do cérebro, em exposição até o dia 15 de fevereiro na Casa da Ciência.

A mielina – substância que isola eletricamente as fibras nervosas, aumentando a velocidade dos impulsos elétricos – contribui para melhorar a performance do sistema nervoso. Segundo a pesquisadora, a perda da bainha de mielina pode provocar, por exemplo, um quadro de esclerose múltipla no organismo. Outras neuropatias, como alcoolismo e diabetes, podem também reduzir a formação dessa substância, comprometendo o controle dos movimentos, segundo Penha Barradas.

De acordo com a pesquisadora, o corpo humano produz maior quantidade de mielina na primeira fase da vida, geralmente até os 3 anos. “Quanto mais fibras mielinizadas, mais evoluído é o sistema nervoso central”, afirmou.
 
A palestrante, que também é professora do Departamento de Farmacologia e Psicobiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), abordou ainda os avanços da pesquisa acadêmica nesta área. Penha ressaltou que o objetivo é entender primeiro como funciona o processo de mielinização para que seja possível a identificação de medidas terapêuticas.  
    
Um grupo de estudantes e cientistas acompanhou a apresentação, intitulada “Para chegar a tempo: mielina, condução de sinais no sistema nervoso; o que acontece quando ela não funciona?”, no auditório da Casa da Ciência. Exibição de filmes e realização de outros debates compõem a programação do evento “Paisagens neuronais”. 

Corpo e imagem
No sábado, dia 7, a partir das 16h, está programada a exibição dos filmes “História do cérebro” e “Cérebro adentro”, seguida de debate com Cristiane Brandão Augusto Mérida, doutoranda em Saúde Coletiva pela UERJ, e Rogério Lopes Azize, doutorando em Antropologia Social pela UFRJ.

No dia 9, especialistas discutem a complexa relação entre corpo e imagem e os diferentes estudos sobre o cérebro na mesa-redonda “Pensando o cérebro, das imagens às paisagens”, uma parceria da Casa da Ciência com o Instituto Cervantes. Participam do debate Benilton Bezerra Jr., professor do Instituto de Medicina Social da UERJ, Javier de Felipe Oroquieta, pesquisador do Instituto Cajal, na Espanha, Jorge Wagensberg, doutor em Física pela Universidad de Barcelona, e Suzana Herculano-Houzel, professora do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. A mesa-redonda acontece às 18h30, com entrada franca. Haverá distribuição de senha 30 minutos antes do início do debate.

Encerrando a programação, no dia 11, às 18h, Suzana Herculano-Houzel abordará na palestra “E se formos apenas um grande primata?” as implicações da teoria evolucionista de Darwin em relação à espécie humana.

A Casa da Ciência da UFRJ fica na rua Lauro Muller, 03, Botafogo. As visitações ocorrem de terça a sexta, das 9h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 20h. A entrada é franca. Para agendar visita de grupos, os interessados devem ligar para (21) 2542-7494 ou encaminhar e-mail para carminha@casadaciencia.ufrj.br.