Circula desde o dia 1º de dezembro a edição nº 40 do Jornal da UFRJ. A edição especial marca não só o aniversário de 4 anos do periódico mensal produzido pela Coordenadoria de Comunicação (CoordCOM)

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Memória

Quatro anos de novos olhares

Circula desde o dia 1º de dezembro a edição nº 40 do Jornal da UFRJ. A edição especial marca não só o aniversário de 4 anos do periódico mensal produzido pela Coordenadoria de Comunicação (CoordCOM)

 Circula desde o dia 1º de dezembro a edição nº 40 do Jornal da UFRJ. A edição especial marca não só o aniversário de 4 anos do periódico mensal produzido pela Coordenadoria de Comunicação (CoordCOM) da UFRJ como também conclui a série de reportagens apresentadas ao longo desse ano sobre os 40 anos de 1968.

A edição especial fala sobre o Ato Institucional nº 5 (AI-5), seus antecedentes e desdobramentos. Decretado em 13 de dezembro de 1968, o AI-5 representou, na prática, o recrudescimento da ditadura militar brasileira. A partir dele, a censura aos meios de Comunicação e às manifestações artísticas passaram a ser legitimadas pela lei, bem como a perseguição e tortura às vozes dissonantes ao Regime Militar.

O jornal trata também de temas que mobilizaram a sociedade de 40 anos atrás, como a Guerra do Vietnã, a luta pelos direitos das mulheres e a Reforma Universitária.

A entrevista principal do mês é com Maria Yedda Linhares, historiadora e professora emérita da UFRJ que, nos anos de chumbo, teve seus direitos civis cassados, sendo perseguida e presa. Maria Yedda conta um pouco de sua trajetória pessoal, comenta as violências sofridas depois do golpe de 1964 e avalia, ainda, o ensino de História do Brasil no país.

Quatro anos de informação

Ao longo desses quatro anos, o Jornal da UFRJ vem cumprindo o papel de divulgar a pluralidade de pensamentos presentes na universidade. Depois de passar pelas dificuldades iniciais para se instituir e se consolidar como um veículo de Comunicação institucional, o jornal, hoje, vive um período de desenvolvimento e aprimoramento de sua linguagem.

Para Fortunato Mauro, coordenador-geral da CoordCOM e um dos editores do Jornal da UFRJ, o principal desafio a ser enfrentado pelo periódico atualmente é manter o padrão jornalístico, expondo as opiniões dos pesquisadores da universidade e apontando caminhos para a resolução de alguns problemas de nossa sociedade. “Diferentemente da grande imprensa, o Jornal da UFRJ não encerra verdades. Procuramos flexibilizar conceitos o tempo todo. A gente se permite o ‘talvez’. É uma forma de fazer um Jornalismo sério, confrontando opiniões e valorizando contradições sem impor conceitos prontos”, afirma.

A tiragem do jornal, que arrematou, pela segunda vez consecutiva, em 2008, o 1º lugar do Prêmio Andifes de Jornalismo, é de 25 mil exemplares mensais. Desse total, 20 mil são distribuídos por todas as unidades da UFRJ. Os outros 5 mil são enviados, por mala direta, a ministérios, órgãos profissionais, universidades, entidades não-governamentais e  para pessoas que pedem para receber o jornal.