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Microalgas: alternativas contra o aquecimento global

Leandro Pacheco, aluno do 11º período de Engenharia Química, mapeou Quissamã, no Estado do Rio, para estudar a possibilidade de se instalar uma plantação de algas, devido à construção de uma usina termelétrica na região. A meta é capturar o gás carbônico emitido pela usina e contribuir para a preservação do ambiente. Futuramente, o método do estudo pode ser expandido para outras regiões do país.

Pacheco mencionou também a possibilidade de se produzir biocombustível a partir das algas. A vantagem, segundo o aluno, é que as microalgas crescem facilmente em qualquer pedaço de terra, o que torna desnecessária a competição por espaço com as plantações de alimentos. A produtividade da espécie é de 136 mil litros de óleo por hectare em uma área de 2 hectares.

As microalgas são polivalentes: “Além seqüestrar carbono e produzir combustíveis, elas também servem como matéria-prima para a queima de termelétricas, para a produção de pigmentos e de cosméticos”, explicou o graduando, que foi orientado por Suzana Borschiver e Ofélia Araújo, professoras da Escola de Química (EQ/UFRJ).

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