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A deficiência visual em questão

 “Cidade Acessível: Igualdade e Singularidade da Deficiência Visual” foi o trabalho desenvolvido por Jéssica David, Verônica Gurgel e Ximene Antunes, estudantes de Psicologia da UFRJ, na Jornada de Iniciação Científica, Artística e Cultura (JIC 2008). O estudo propõe uma reflexão acerca das particularidades da cegueira, a partir da discussão de políticas sociais e de atitudes práticas.

A pesquisa, orientada por Virgínia Kastrup, professora do Instituto de Psicologia da UFRJ, é resultado da parceria da Universidade com o Instituto Benjamim Constant. As alunas participam de uma oficina de cerâmica oferecida pelo Instituto. O contato mantido pelo grupo com pessoas com deficiência visual possibilitou o levantamento de dados sobre situações consideradas críticas por quem não pode enxergar:

– Atravessar ruas, desviar de orelhão e pegar ônibus são as maiores dificuldades das pessoas cegas – listou Verônica.

Jéssica conta que o estudo baseou-se em “aspectos cognitivos envolvidos, pensando nas modalidades sensoriais que o cego dispõe: audição, tato e olfato, além de outros recursos utilizados para sua locomoção”. Para a estudante, essas outras formas de lidar com o dia-a-dia devem ser levadas em consideração quando o assunto é acessibilidade.


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