Crianças descobrem peculiaridades regionais em atividades lúdicas e divertidas, além de experimentar limites do corpo humano durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia abrigada no hangar da UFRJ, na Ilha da Cidade Universitária, no Fundão.
Para estabelecer a relação do homem com a natureza e com as raízes da cultura brasileira, a universidade promoveu, até no último sábado, dia 6, exposições, palestras e oficinas que proporcionaram aos visitantes conhecimento e diversão. Encontrando as limitações do corpo humano, atrelando-as a elementos lúdicos e culturais, três oficinas merecem destaque: “Corporeidade”, “Folclorear” e “Capoeira e Maculelê”.
A primeira desafiava a capacidade sensorial e de equilíbrio humano. As atividades foram divididas em quatro estações: a bola, para exercitar a criatividade; o tecido, explorando a gravidade (apelidado pelas crianças de “foguete”, porque amarradas em panos são lançadas no ar em movimento vertical); tapete trabalhava o eixo de translação da Terra e a bóia simulava o eixo de rotação do planeta. Alguns exercícios utilizavam os malabares.
A segunda oferecia o aprendizado de danças folclóricas de várias regiões do país, como por exemplo, o frevo e o caranguejo. As de objetivo educativo, divertiam muitas crianças com brincadeiras como a de bambolear e o jogo de peteca.
A última ensinava a diferença entre a luta, Capoeira, e a dança, Maculelê. Noções básicas sobre como os instrumentos musicais utilizados são feitos e o contexto histórico de seu surgimento, eram ensinados antes da demonstração dos movimentos principais. O Maculelê utilizava durante sua performance dois paus de madeira e era dançado com passos livres após a marcação de quatro tempos. E diferentemente da Capoeira, tinha como acompanhamento somente o atabaque na percussão. Quem teve a curiosidade de conferir essa oficina, pôde ao final do processo, participar de uma roda do jogo com os capoeiristas.
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