O segundo dia de apresentação pública das propostas de ampliação e reestruturação acadêmica das unidades para adequação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) foi marcado pelas exibições dos projetos dos institutos vinculados ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e ao Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). A comissão criada, em dois de maio pelo reitor Aloísio Teixeira, para avaliar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e propor diretrizes para as ações a serem encaminhadas pela UFRJ avaliou nesta terça-feira, 19 de junho, oito propostas distintas.">O segundo dia de apresentação pública das propostas de ampliação e reestruturação acadêmica das unidades para adequação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) foi marcado pelas exibições dos projetos dos institutos vinculados ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e ao Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). A comissão criada, em dois de maio pelo reitor Aloísio Teixeira, para avaliar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e propor diretrizes para as ações a serem encaminhadas pela UFRJ avaliou nesta terça-feira, 19 de junho, oito propostas distintas.">
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CFCH e CCJE apresentam projetos para o REUNI

O segundo dia de apresentação pública das propostas de ampliação e reestruturação acadêmica das unidades para adequação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) foi marcado pelas exibições dos projetos dos institutos vinculados ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e ao Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). A comissão criada, em dois de maio pelo reitor Aloísio Teixeira, para avaliar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e propor diretrizes para as ações a serem encaminhadas pela UFRJ avaliou nesta terça-feira, 19 de junho, oito propostas distintas.

 O segundo dia de apresentação pública das propostas de ampliação e reestruturação acadêmica das unidades para adequação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) foi marcado pelas exibições dos projetos dos institutos vinculados ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) e ao Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). A comissão criada, em dois de maio pelo reitor Aloísio Teixeira, para avaliar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e propor diretrizes para as ações a serem encaminhadas pela UFRJ avaliou nesta terça-feira, 19 de junho, oito propostas distintas.

O plano de ampliação apresentado pela Faculdade de Educação (FE) envolve a meta de expansão do atendimento da unidade às turmas de Licenciatura do Núcleo de Pesquisas em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé (Nupem). Para tanto, a FE pretende fixar docentes em Macaé. Renato de Oliveira, diretor da unidade, assegurou que o aumento de vagas para o curso de Pedagogia e ações de parceria com escolas municipais, estaduais e federais, visando à formação continuada dos professores da rede pública, também estão previstos: “Para realizar esses objetivos, precisaremos de um prédio novo. Se a Faculdade de Educação quiser expandir atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, ele tem que ter um espaço novo”, ponderou Renato.

A Escola de Comunicação (ECO), por sua vez, propôs a criação de 38 novas vagas para o vestibular de 2008, o que significaria um aumento de 20% sobre o efetivo atual de entrada de alunos. A congregação da Escola demonstrou interesse em deslocar uma das habilitações oferecidas na unidade para o turno da noite, no qual, hoje em dia, já funciona o curso de Rádio e TV. “Pensamos ainda na possibilidade de criar uma turma com 40 alunos de ciclo básico à noite, mantendo as duas que funcionam no horário da tarde”, enfatizou Amaury Fernandes, diretor adjunto de Graduação da ECO.

Mais polêmica, a Escola de Serviço Social (ESS) não se limitou a apresentar suas propostas e demandas. Magdala Vasconcelos, diretora da ESS, teceu fortes críticas ao decreto que instituiu o projeto governamental de reestruturação do Ensino Superior e ao prazo estabelecido pela UFRJ para as unidades definirem planos de ampliação: “Não tivemos tempo para realizar uma avaliação crítica do REUNI que nos permitisse traçar diretrizes. Acredito que só conseguiremos fazer isso dentro de um processo de discussão mais alargado”, destacou Magdala.

Carlos Wainer, professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) e membro da comissão avaliadora, lembrou que, a despeito dos prazos exíguos, as unidades podem apresentar os planos de expansão que já vinham sendo pensados pelos institutos: “Ninguém é obrigado a enviar um projeto em três semanas, mas as unidades devem dizer quais são os seus planos de desenvolvimento. Há projetos em andamento, até porque não discutimos a expansão apenas por ocasião do decreto do REUNI. Se não temos projetos em andamento, então somos, de fato, uma universidade morta”, provocou o docente.

A unidade, no entanto, explicitou a idéia de estabelecer uma nova turma noturna com 45 vagas e de ampliar a existente em 50%. Para atingir esse objetivo de ampliação, a ESS julga ser necessária uma melhoria no funcionamento administrativo da Escola no período da noite, através da expansão do acesso dos alunos a laboratórios, a atividades de Pesquisa e Extensão e a estágios curriculares.

CCJE quer criar 480 vagas para a Graduação

O projeto de ampliação do CCJE contempla a criação de 480 novas vagas nos seus cursos de Graduação. Além disso, o Centro incluiu entre as propostas de desenvolvimento o aprofundamento da interdisciplinaridade, a potencialização da capacidade do Instituto de Economia (IE), a recuperação da Faculdade Nacional de Direito (FND) e a implementação de um Laboratório Avançado de Estudos Multidisciplinares na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, ampliando o rol de atuação da UFRJ no interior.

O CCJE socializou também a idéia de criar o curso de Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES) para atender a demanda, cada vez maior, de organizações públicas e instituições, principalmente aquelas vinculadas ao Terceiro Setor, por dirigentes capacitados. O GPDES propõe uma formação interdisciplinar, já que possui uma grade curricular com disciplinas do IE, da FND, do IPPUR e da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC): “Temos a pretensão de que esse é um curso inovador em termos de Brasil”, salientou Carlos Wainer, ressaltando que os aspectos institucionais e legais do curso, tais como a regulamentação e o título profissional, ainda precisam ser definidos.