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CCS recepciona calouros

 O Centro de Ciência e Saúde (CCS) realizou ontem (7/8), a recepção de seus calouros. O evento, aconteceu no auditório Rodolpho Paulo Rocco e deu aos novos estudantes a oportunidade de conhecer melhor a estrutura e a história do CCS. O momento de boas vindas foi repleto de parabéns aos ex-vestibulandos.

O Pró-reitor de Graduação e Corpo Discente da UFRJ, professor José Roberto Fernandes, esteve presente em nome do reitor Aloísio Teixeira, para felicitar os mais novos membros da universidade. Em seu discurso, falou da importância da manutenção estreita de vínculo entre estudantes e corpo docente, não somente para o sucesso da instituição, mas para o pessoal de cada um deles.

O professor Jorge Fernando Teixeira, Coordenador de Graduação do CCS, apresentou aos estudantes um verdadeiro manual de sobrevivência universitária. Além de incentivar a “elite nacional” – como ele mesmo frisou – a fazer jus ao seu diploma, explicou detalhadamente o que calouros sempre precisam, mas nunca sabem o que é, como siglas, localização da sala de direção, laboratórios, entre outros.

O professor Tomaz Langenbach, Coordenador de Biossegurança CCS/UFRJ, informou aos presentes sobre a importância de certos cuidados preventivos para evitar acidentes nos laboratórios em que as aulas acontecem. O professor tentou quebrar o mito de que esses locais são de extrema periculosidade, ressaltando que quando usado de maneira adequada, viram instrumentos que fazem parte da essência da universidade: conhecimento científico.

O coordenador fez questão ainda de incutir uma política da educação desde o primeiro momento dos novos discentes. Chamou atenção para a campanha contra a depredação do patrimônio da UFRJ, principalmente daqueles que visam a segurança. Lembrou que ao destruir um extintor dos laboratórios do subsolo do CCS, por exemplo, eles podem estar pondo em risco suas próprias vidas. “Temos que ter uma preocupação muito grande com esses equipamentos. Se esse equipamento desaparecer, só tem duas alternativas: ou os alunos tem aulas sem nenhuma segurança, ou há interdição, o que significa que toda a programação didática fica completamente perturbada”, conclui Langenbach.

Roberto Leher, professor do Departamento de Fundamentos da Educação, da Faculdade de Educação (CFCH/UFRJ), fez um panorama sobre os rumos da Educação Superior Pública. “Em 2005, das vagas oferecidas nas universidades, apenas 12% eram para instituições públicas”. Leher afirmou, ainda, que a universidade precisa ter suas próprias leis para se chegar ao conhecimento. “Isso não é uma tentativa de se desvincular da comunidade e sim uma maneira de auto-arrumação”, explica.