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Memória

Direção da EBA é reeleita

NANANANANA

agencia2431T.jpgNa última terça-feira, dia 14, a direção da Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi reeleita. Fazendo menção ao passado recente da universidade, a diretora lembrou que em seu primeiro mandato o ato de posse não foi realizado pelo reitor. Com isso, a diretora, Angela Âncora da Luz, fez questão de destacar as mudanças pelas quais a instituição vem passando e agradeceu o apoio da Reitoria à Escola de Belas Artes. “Temos hoje uma universidade forte. Se tudo que estamos vendo de benefícios para alunos, professores e técnicos-administrativos é resultado de ações da Reitoria, então a nossa primeira dívida é com ela, pois tem feito muito pela universidade”, afirmou.

Lembrando que vivenciamos, na UFRJ, um ciclo de posses e novas diretorias, o decano do Centro de Letras e Artes, Leo Soares, recordou uma citação feita pelo professor Cláudio Baraúna (quando este discursava durante a solenidade de posse do novo diretor da Escola Politécnica, Ericsson Almendra) de que a posse era uma momento de alegria e tristeza, pois era a saída do antigo diretor para a sucessão de um novo. No entanto, o decano fez questão de ressaltar que, no caso da professora Angela da Luz, era motivo de apenas de alegria, uma vez que tinha sido reeleita pelo processo democrático de escolha de diretor, que ocorre a cada quatro anos. Em seu discurso, o decano não mediu elogios à reeleita e afirmou que a professora é uma “máquina” de produção. “Estar à frente da direção será um bem para EBA e também para Ângela”, destaca.

O diretor adjunto de graduação, Carlos Gonçalves Terra, lembrou que há quatro anos atrás, quando tomou posse da direção adjunta de graduação, tinha em mente que seu maior objetivo era que os estudantes fossem bem atendidos. Ao agradecer a sua secretária, Fátima Ferro, pelo bom atendimento despendido aos alunos, Gonçalves Terra agradeceu por extensão a todos aqueles que estiveram juntos com ele nesta conquista. Para que a escola continue obtendo sucesso, afirmou o diretor, é necessário o apoio e colaboração de todos.

A Escola de Belas Artes, na gestão do professor Aloísio Teixeira, foi contemplada com mais recursos, se comparado com os investimentos feitos pelas gestões anteriores. “A Escola de Belas Artes ganhou um pouco mais de recursos, porque entendo que a arte é cara e necessária”, disse o reitor certa vez, lembrou a diretora Ângela Âncora.

Em tom de desabafo ela disse que a arte é eficaz para comprovar a nossa própria humanidade. “O raciocínio é capaz de criar e é isso que faz um país próspero. D. João VI quando fundou a Escola de Belas Artes já dizia que instaurava a academia para que o país fosse próspero”, sublinha.

Da Luz relembrou alguns dos grandes artistas que passaram pela escola, como Pedro Américo, Parreiras, Oscar Niemayer, Burle Marx, Celina Vacani, Estevão da Silva, entre muitos outros, e afirmou que são os talentos formados e os que ainda se formarão que faz a EBA seguir em frente. “Basta abrir um livro de História da Arte e mergulhar nos nossos artistas. Foi isso que me fez ser candidata à reeleição”, explica.

A diretora ressaltou também que a força da escola vem da dicotomia existente nela. “É um embate diário dentro da escola, mas é isso que a faz forte. Pois para defender aquilo que se acredita diante daquele que não crê é preciso ter argumentos, e nós temos”, destaca.

No encerramento do ato de posse, o reitor parabenizou a diretora pelo trabalho que ela vem desenvolvendo na escola. “Estar aqui, hoje, não é apenas uma dever, mas sim um prazer em função do empenho e do bom trabalho realizado pela diretoria da EBA na implementação de melhorias para a Escola”, afirmou.

Além das melhorias que vêm sendo implementadas, a escola conseguiu a reintegração de posse do terreno que fica na rua Mem de Sá, no Centro do Rio, e em breve será construído um Centro Cultural.