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Polícia Militar invade Faculdade de Letras

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Na tarde da última quinta-feira, dia 9 de fevereiro, a empresária Andréa Burck, dona da Winmicro, localizada dentro prédio da Faculdade de Letras, chegou à Universidade acompanhada de um policial militar, armado com um fuzil M16 baby, e uma suposta advogada, para retirar os equipamentos que estavam em sua loja. Desde o dia 26 de janeiro passado, a empresária estava proibida de entrar no prédio em função de ameaças que fez à atual direção para o recebimento de dívidas, não quitadas pela gestão anterior, referentes à prestação de serviços de informática e da manutenção de micros e internet para a unidade.

No entanto, o acordo firmado entre a Winmicro e a ex-diretora, Cecília Molica, era verbal, e o atual diretor, Ronaldo Lima, disse que não honraria acordos desta natureza. “Não tenho que honrar acordo verbal. Na minha gestão ou eles serão escritos ou não existiram”, afirma.

Além disso, o diretor afirma também que é um crime a Polícia Militar entrar nas cercanias de uma instituição federal sem a autorização da direção. O representante do Centro Acadêmico (CA), Bruno Rabelo, concorda com o diretor e afirma que os problemas da Universidade devem ser resolvidos dentro da própria instituição, sem a intervenção de autoridades policiais que não têm autorização para entrar nas dependências da Faculdade. “A prática de trazer a polícia para a Universidade é absurda, além disso, é um crime”, ressalta.

Segundo o diretor, a tentativa de coação da empresária não lhe intimidará. Desde o dia 26 de janeiro, Lima avisou a Reitoria sobre o ocorrido e pediu ao Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) que trocasse as senhas dos computadores para que ela não pudesse danificar nenhum arquivo nem se apropriar de informações da Faculdade. No entanto, ao trocar as senhas, o NCE detectou que ela desviara as correspondências eletrônicas da direção para uma conta pessoal, o que se configura como crime de invasão de privacidade.

O diretor da unidade deu queixa na Polícia Federal e espera um parecer técnico do NCE comprovando a fraude de Andréa Burck.