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A gente não quer só comida

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agencia2248T.jpgReitoria Itinerante no Instituto de Nutrição Josué de Castro

“A unidade é pequena para tantos anseios e tanta produção. Ela está se expandindo, ampliando suas ações e o melhor, recolhendo o reconhecimento da excelência de seus
trabalhos”. Assim a diretora do Instituto de Nutrição Josué de Castro – INJC, professora Andréa Ramalho iniciou a sua apresentação na décima quarta Reitoria Itinerante.

O evento aconteceu no Anfiteatro Sônia Moreira de Castro com a presença de funcionários e professores. A vice-reitoria Sylvia Vargas ressaltou a importância da iniciativa do grupo gestor da UFRJ de implantar a Reitoria Itinerante e comentou sobre as dinâmicas que este encontro vem assumindo nas diferentes unidades, “mas o que é mais importante é esse diálogo franco e aberto”.

Andréa Ramalho contou que as conquistas da unidade foram construídas por meio de muito sacrifício e determinação de todo o seu corpo social.

A professora Lucia de Andrade, coordenadora de graduação, elogiou o pronto atendimento da Pró-reitoria de Graduação (PR-1) à solicitação do aumento de bolsas para a graduação. Mas apontou um problema: o número de salas de aula tem proporcionado um impacto direto na distribuição das atividades didáticas da unidade. “As salas do subsolo não têm uma manutenção permanente, seus aparelhos de ar condicionados estão velhos e não são limpos de forma periódica”, finalizou a coordenadora.

Em seguida o pró-reitor, José Roberto Meyer, expôs dentro de um painel a política assumida pela reitoria que trata do aumento das bolsas.

Dentre as necessidades da unidade está a falta de verba para aquisição de equipamentos como, retro-projetores e vídeos, a construção de novos espaços destinados às atividades didáticas, e a falta de pessoal técnico para atender aos laboratórios de informática.

O Instituto tem um projeto de capacitação metodológica para os docentes, com caráter permanente e que tem o objetivo de criar um espaço de maior convívio e, desse modo permitir as trocas de experiências para o enriquecimento na formação dos docentes. Este projeto proposto por uma comissão de capacitação será encaminhado a Fundação Universitária José Bonifácio – FUJB.

Dos 130 cursos de Nutrição no Brasil, os alunos do INJC/UFRJ alcançaram a melhor colocação no exame de qualificação do MEC. Além disso, o curso é um dos mais procurados da UFRJ e aumentou em 10% a sua entrada de alunos.

A vice-reitora informou sobre a verba destinada a manutenção de bem imóvel. O professor Joel Teodósio, pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, esclareceu como proceder para solicitar essa verba, que será de R$ 1,1 milhão. Ele informou ainda que o orçamento para 2006 da Universidade será menos apertado.

Em resposta ao problema de falta de sala de aula, a professora Sylvia lembrou do consórcio de salas de aulas que vigorava no CCS e que foi modelo na Praia Vermelha. “Este consórcio ainda funciona e deverá atender a essa necessidade da unidade”.

Quanto à questão da falta de pessoal, a unidade recebeu três funcionários para as coordenações de graduação, como parte da política de distribuição de pessoal adotada pela reitoria, que priorizou as secretarias dos cursos.

O prefeito Hélio de Mattos, informou sobre a iluminação e capina das áreas laterais do CCS. “A localização do Instituto de Nutrição no complexo do CCS é desfavorável, pois coloca o Instituto sujeito à inundações por causa das chuvas”. O prefeito reforçou que a responsabilidade pela manutenção da unidade é do decano do Centro, e informou que a Prefeitura Universitária vem apoiando a decania na execução de obras que acabem com os insetos que se concentram próximo aos laboratórios da unidade.

Hélio de Mattos apresentou o projeto do terminal de integração próximo ao Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) que concentrará o desembarque dos ônibus externo.

O problema da água no CCS foi outro ponto de pauta. Esta questão teve consenso de toda a equipe da reitoria, por ser um centro voltado para pesquisa que possui inúmeros laboratórios, e por isso não pode continuar sem água.

Eliane Fialho, coordenadora de pós-graduação, solicitou ao pró-reitor de pós-graduação que aumentasse o auxílio aos programas do Instituto. O Professor José Luiz Monteiro, pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, disse que a PR-2 tem como foco privilegiar os cursos cujos conceitos na CAPES são três e quatro, para tal destina 10% dos recursos do PROAP para complementação orçamental desses cursos.

A política de Extensão do Instituto ainda não está consolidada, segundo a professora Rita de Cássia Perrelli. “O Instituto não possui um quadro de pessoal para a estruturação de uma coordenação de extensão. Hoje as ações nessa área são o Internato Extensionista que é desenvolvido junto à farmácia no município de Mirai, por alunos do oitavo período”.

A unidade se orgulha da parceria firmada com a reitoria para o trabalho junto ao restaurante universitário que segundo a coordenadora de graduação, Lúcia Andrade, será um campo importante para estágio e desenvolvimento de pesquisas do Instituto.

Ao final, a professora Sylvia Vargas brincou com os funcionários do Instituto de Nutrição de que esta havia sido a mais barulhenta Reitoria Itinerante, “talvez por ter em sua maioria a presença do gênero feminino que reivindica com maior paixão as suas necessidades”.