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Reitoria Itinerante na Faculdade de Arquitetura

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agencia1501T.jpgNo dia 30 de setembro, a Reitoria Itinerante visitou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. O diretor, professor Pablo César Benetti, preparou uma apresentação mostrando as produções e dificuldades daquela unidade acadêmica.O atual cenário do corpo docente é uma questão preocupante, uma vez que a faculdade funciona com 88 professores ativos, dos quais 39 são substitutos, o que corresponde a 1/3 de seu corpo docente, que já não comporta o número de atividades acadêmicas desenvolvidas pela faculdade e impossibilita o aumento da oferta de cursos de pós-graduação.
Guarda em seu Núcleo de Pesquisa e Documentação – NPD o maior acervo de arquitetura moderna do Brasil, que atraiu interesse da Architecture Association School of Architecture para concessão do acervo visando a realização de exposições a serem organizadas por essa associação.
Sua Biblioteca conta com 12.000 títulos, e seus cursos de pós-graduação – PROARQ e PROURB apresentam os conceitos 6 e 5 na CAPES.
A faculdade pensa em implementar reforma curricular, cuja ênfase da mudança seria a diminuição de disciplinas obrigatórias e aumento de disciplinas eletivas, o que irá imprimir uma flexibilidade no fluxo de disciplinas assistidas pelo aluno e lhe permitirá selecionar as áreas de maior interesse, compondo assim a sua formação.
Como atividades de extensão, a FAU oferece em duas quartas- feiras do mês, debates, e nas demais quartas- feiras, sessões de cinema.
O Escritório Modelo desenvolve projetos de serviço à comunidade e segundo o professor Benetti, o corpo docente da FAU precisa ainda desenvolver maior sensibilidade à essas ações.
O diretor listou dez projetos para a faculdade que têm desafios comuns para a sua implantação como: corpo técnico para dar suporte, corpo docente para a ampliação das atividades acadêmicas e estrutura física para instalação de novos espaços de aprendizagem. A situação dos laboratórios de informática também foi citada como impeditiva para a aprendizagem de programas referentes à arquitetura, que precisam de máquinas potentes onde os programas possam rodar.
Para o reitor Aloísio Teixeira, a mais preocupante situação tem sido a questão dos recursos:“O método de negociação de complementação orçamentária não é ideal, pois não cria uma base orçamentária segura para os próximos anos.” – disse o reitor.
Quanto às aspirações acadêmicas, professor Aloísio propôs a criação de um grupo de trabalho, com representantes de várias áreas, para a elaboração de uma “política externa da UFRJ” – a relação da Universidade com grandes centros de conhecimento da Europa, e pediu uma atenção especial para que na elaboração dos projetos esteja presente a preocupação desses estarem em sintonia com os programas de política externa do governo brasileiro, através do Itamarati.
O reitor alerta que o modelo de Universidade precisa ser modificado para acolher a multidisciplinaridade, que já é uma realidade e que com o modelo vigente não pode ser instaurada. “A permanência de uma estrutura fragmentada faz com que percamos força de negociação nas instâncias superiores”,concluiu o professor Aloísio Teixeira.