Entre os dias 23, 24 e 25 de agosto, aconteceu uma série de debates sobre a Era Vargas promovida pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), em parceria com o Forum de Ciência e Cultura (FCC) e com o Centro de Letras e Artes (CLA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a fim de discutir os feitos de um dos estadistas mais importantes do século XX na construção do Brasil atual.
A abertura do evento foi feita pelo reitor da Universidade, Aloísio Teixeira, e a conferência de encerramento pelo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), Carlos Lessa. A professora do Instituto de Economia, Maria Lúcia Werneck, declarou, no segundo dia de debates, ser “um desafio instigante, mas, ao mesmo tempo, aterrorizador, falar de Vargas no dia 24 de agosto”, a respeito dos 50 anos de sua morte.
O seminário O Legado de Vargas em debate discutiu o que Getúlio Vargas deixou para as gerações posteriores nos campos da história, cultura, políticas sociais, trabalho, sindicalismo e populismo, educação, memória e imprensa, arquitetura e urbanização do Rio de Janeiro.
Dentre as atividades culturais realizadas, houve a exibição dos filmes “Memórias do Cárcere” (1983), de Nelson Pereira dos Santos, e “Olga” (2004), de Jayme Monjardim, além da apresentação da peça “Gegê-zamento”, direção de José Henrique Moreira, e do show “Getúlio cai no samba”, direção de Eduardo Galloti e Alfredo Del Penho.