Abaixo, está reproduzida, para conhecimento de toda a comunidade da UFRJ, a carta de esclarecimento do diretor do NESC, professor Roberto Medronho, em resposta às notícias de que a transferencia do NESC para uma ala desativada causaria danos estrututrais ao prédio do Hospital Universitário. Essa versão é energicamente desmentida pelo laudo de engenharia. A administração do Hospital Universitário (HUCFF) manifestou-se em solidadiedade ao NESC, se colocando à disposição para encontrar um espaço que lhe sirva de acomodação provisória. O diretor geral do HUCFF, Amâncio Paulino Carvalho, assegurou que todos os servidores e estudantes podem manter suas atividades com tranqüilidade, e transmiti-la a pacientes, acompanhantes e outros.
NOTA AOS SERVIDORES, PACIENTES E ESTUDANTES DO HUCFF
Na qualidade de Diretor do Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva da UFRJ sinto-me na obrigação de esclarecer aos colegas do HUCFF que o prédio onde está localizado a referida Unidade NÃO corre risco de desabamento. O parecer solicitado pelo Magnífico Reitor aos Professores do Departamento de Mecânica Aplicada e Estruturas da Escola Politécnica da UFRJ é claro neste sentido. Tal parecer, refere-se tão somente à parte DESOCUPADA do que se convencionou chamar ao longo do tempo de Prédio do HU. Desafortunadamente, nesta área denominada de “perna seca”, funciona no 5º andar do Bloco A (Ala Sul) o NESC e no 3º andar, o COPIPED da Faculdade de Odontologia. Apenas nestas duas Unidades é que existe o risco da “ocorrência de acidentes estruturais, os quais podem trazer graves conseqüências” (Parecer técnico de 11/11/2003). Neste sentido, estas Unidades deverão ser transferidas. O local provável da nova localização do NESC deverá ser justamente o prédio onde hoje se encontra o HUCFF, exatamente pela segurança que o mesmo oferece. Assim, são infundadas as versões que o HUCFF corre algum risco, pois seria uma incoerência de minha parte concordar com essa proposta, caso houvesse qualquer risco para nossos servidores, estudantes e pacientes que nos procuram diariamente.
Ao longo dos quatro anos de minha gestão à frente do NESC, procurei por diversas vezes o equacionamento deste grave problema pela via administrativa (foram várias reuniões e memorandos às instâncias superiores). Como muito pouco foi feito, a parte onde está localizada minha Unidade encontra-se em uma área que “apresenta grave estado patológico caracterizado por corrosão generalizada das armaduras” (Parecer técnico de 11/11/2003). Além disso, “em diversos locais a corrosão atingiu nível crítico…” (mesmo Parecer). Neste sentido, optei por um canal direto com a sociedade, através da mídia. Gostaria de ressaltar o esforço sem precedentes que o Magnífico Reitor e o Ilmo. Sr. Decano do CCS vem empreendendo para uma pronta solução deste grave problema.
Finalmente, lamento profundamente os transtornos que algumas versões têm causado aos colegas e solicito a compreensão de todos, pois na qualidade de Diretor do NESC não posso me calar diante de tão importante questão.
Prof. Dr. Roberto de Andrade Medronho
Diretor do NESC/UFRJ