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Semifinal do Festival do Samba

Já foram escolhidos os três sambas que vão concorrer a fase eliminatória do Festival Fábrica do Samba, marcada para o início do ano que vem no Maracanãzinho.

A UFRJ ficou mais alegre nos dias 4 e 11 de dezembro: foi o “Festival Fábrica do Samba”, que aconteceu no Auditório do Bloco A do Centro de Tecnologia, trazendo sambistas consagrados e anônimos, em clima de confraternização, para uma disputa amigável. Foram classificados três sambas – entre 24 classificados – para a fase eliminatória geral do festival, que irá ocorrer no início do ano que vem no Maracanãzinho.
O reitor Carlos Lessa abriu o segundo dia do festival dizendo que o povo carioca se destaca por sua simpatia e capacidade de ser alegre. Além do reitor, membros do juri se empolgaram com a qualidade dos sambas. Lan, famoso cartunista e um dos jurados, ficou particularmente impressionado.
Nos dois dias o samba empolgou o auditório, que acabou funcionando como termômetro: os sambas vencedores foram os que mais animaram o público. Além dos classificados, outros nove sambas foram escolhidos para compor o CD “Samba na UFRJ”, com as composições que disputaram o festival na Universidade. Outra premiação foi concedida em três categorias: Compositor Revelação (José Alexandre G.C. Rocha Silva, com o samba “Zé Alexandre – É ruim de pegar com a mão”; Melhor Intérprete (Dorina, que cantou o samba “Sinfonia Inacabada”) e Melhor Conjunto de Acompanhamento (Jalcireno F. de Oliveira “Sereno”, André Renato de Oliveira, com o samba “Por esse mundo de meu Deus”).
Os grandes vencedores foram: Libertação, de Osvaldo Alves Pereira – o Noca da Portela – e Ricardo Gratidiano Dorilêo “Rico Dorilêo”; Razão e Nostalgia, de Bruno Castro de Souza e Dona Yvone Lara e Poeta de Verde e Rosa, de Darcy Fernandes Monteiro – o Darcy da Mangueira. Noca da Portela fez questão de frisar que irá para as eliminatórias representando a Universidade. “Amamos o samba e, agora, é a UFRJ que estamos representando, vamos todos cantar por um Brasil melhor, defendendo nosso samba com toda a garra no Maracanãzinho”.
O festival foi realizado pelo Instituto Brasil Ação Cultural em parceria com a Sub-Reitoria de Desenvolvimento e Extensão (SR5). Este evento fez parte da primeira fase classificatória de um concurso que envolve várias universidades e as maiores escolas de samba do Rio de Janeiro. “Ficamos muito surpresos com a qualidade dos sambas, o juri teve muito trabalho” disse Marco Antônio França Faria, Sub-Reitor da SR5. Foram mais de 130 trabalhos inscritos, 24 selecionados que geraram os três vencedores, que receberam R$10 mil em prêmio.